Mulheres Apaixonadas 20 anos: confira as curiosidades da trama de Manoel Carlos

Mulheres Apaixonadas
Mulheres Apaixonadas (Foto: João Miguel Júnior/Globo)

Em 2023, Mulheres Apaixonadas completou 20 anos da sua estreia na TV Globo e segue sendo um sucesso absoluto de Manoel Carlos. A trama já reprisou algumas vezes na emissora, no Vale a Pena Ver de Novo e no canal Viva. Confira algumas curiosidade da trama que estreou em 2003.

Primeiro papel de sucesso da Bruna Marquezine

Com apenas 8 anos, Bruna Marquezine estreou como Salete na novela, fazendo o seu grande primeiro papel nas telinhas. A personagem da atriz perdeu a mãe em um tiroteio e na cena de despedida, chorou copiosamente. A atuação foi aclamada pela crítica e relembrada até os dias atuais.

Bruna Marquezine mulheres apaixonadas
Bruna Marquezine em Mulheres Apaixonadas (Foto: João Miguel Júnior/Globo)

Violência contra as mulheres

Seis anos antes do surgimento da Lei Maria da Penha, Manoel Carlos sensibilizou o público ao escancarar violência contra as mulheres.

A personagem Raquel (Helena Ranaldi) sofria agressões do marido Marcos (Dan Stulbach), com raquetes de tênis e demorou para se livrar do ex-abusador. Na época, a luta contra a violência começava a ganhar força e chocou o público com as cenas assustadoras e realistas.

Atuação de Giulia Gam

A atriz interpretava Heloísa, uma mulher extremamente ciumenta e possessiva com o marido. Giulia chegou a visitar o grupo de apoio Mulheres que Amam Demais Anônimas (Mada) e ler livros para entrar na personagem.

O que o diretor Ricardo Waddington, não esperava é que, Giulia daria sua melhor atuação. Em uma das cenas com gritos e choros, a atriz impressionou a equipe, seus familiares que acompanhavam a gravação e o psiquiatra, chocados com a reação de Giulia.

A sexta Helena

Manoel Carlos é apaixonado por colocar o nome das suas protagonistas de Helena e não foi diferente em Mulheres Apaixonadas. Na trama de 2003, Christiane Torloni foi a escolhida para a personagem e mostrou-se feliz pela escolha.

“Ser uma Helena é um prêmio, um presente. E a personagem era uma anti-heroína, mas também a mocinha. Isso é um artifício magnífico de humanização dos personagens. É uma relação de identificação profunda, quanto mais complexo é o personagem, mais sucesso ele faz”, disse, ao Memória Globo.

Casal lésbico

Para finalizar, Clara (Aline Moares) e Rafaela  (Paula Picarelli) não poderiam ficar de fora. Se nos dias atuais personagens gays causam polêmica, em 2003, o burburinho era maior ainda. Mas, Manoel Carlos não se importou e contou a história de amor entre duas adolescentes que tentavam vencer o preconceito.