A atriz Luiza Tomé saiu em defesa de Cássia Kis após a veterana sofrer retaliações com por conta de posicionamento político a favor de Jair Bolsonaro no ano passado. A artista, que também é bolsonarista, condenou o “cancelamento” da colega de profissão no meio artístico.
Durante participação no programa Pânico, o apresentador Samy Dana questionou Luiza sobre o assunto. Ele afirmou que alguns artistas enfrentaram dificuldades ao declarar posicionamento político e citou a situação de Cássia, que foi bastante criticada por colegas após suas atitudes na época das eleições.
“Os artistas tiveram certa dificuldade de se posicionar politicamente, você se posicionou no ano passado, a Cássia Kis se posicionou e parece que sofreu algumas consequências”, comentou Samy Dana.
Luiza, então, concordou com o apresentador e afirmou que todos deveriam ter o direito de se posicionar sobre o que acreditam. “Olha só que absurdo! Como se se posicionar fosse: ‘oh, nossa!’ Porr*, eu só falei do que eu acredito nesse momento da minha vida!”, disparou ela.
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A atriz detonou a reação de algumas pessoas que criticaram as opiniões alheias. “Retaliação é o seguinte: se você pensa como eu, legal! Se você pensa diferente de mim, você é louco, você é doente, assassino, reacionário, contra a vacina e isso é muito louco né? Está muito chato! Às vezes o país sabe?”, soltou.
No ano passado, Luiza Tomé declarou publicamente seu apoio então presidente Jair Bolsonaro. No entanto, a colega de profissão Cássia Kis, que também é bolsonarista, se envolveu em várias polêmicas.
Polêmicas de Cássia Kis
Cássia chegou a frequentar atos antidemocráticos que questionavam o resultado das eleições presidenciais que levaram Luís Inácio Lula da Silva novamente à presidência da República. A veterana, que atualmente interpreta a Cidália em Travessia, também incomodou colegas e funcionários da Globo com mensagens ou até mesmo nos bastidores.
Além disso, Cássia Kis se envolveu em uma polêmica ao disparar comentários homofóbicos durante uma live da jornalista Leda Nagle. “Não existe mais o homem e a mulher, mas a mulher com mulher e homem com homem, essa ideologia de gênero que já está nas escolas. Eu recebo as imagens inacreditáveis de crianças de 6, 7 anos se beijando. Duas meninas dentro de uma escola se beijando, onde há um espaço chamado beijódromo”
“O que está por trás disso? Destruir a família. Destruir a vida humana? Porque onde eu saiba homem com homem não dá filho, mulher com mulher também não dá filho. Como a gente vai fazer?”
Formado em Publicidade e Propaganda pela Faculdade Pitágoras e roteirista. Um apaixonado por televisão, e amante das novelas desde que se entende por gente.
