Luana Piovani chama Zezé di Camargo de agressor

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Luana Piovani critica Zezé di Camargo.(Foto: Reprodução/internet)

Luana Piovani, conhecida por sua franqueza, causou impacto nas redes sociais ao compartilhar uma publicação sobre Wanessa Camargo e Dado Dolabella. Nesta terça-feira (16), a atriz, que teve um relacionamento conturbado com Dolabella entre 2000 e 2002, repercutiu uma análise feita por uma advogada sobre o comportamento de Wanessa no “Big Brother Brasil“. O post também mencionava o histórico de Dado Dolabella, ex-namorado de Piovani e atual genro de Zezé di Camargo.

A advogada, cuja opinião foi endossada por Luana Piovani, iniciou o texto destacando uma situação no reality show: “Durante uma discussão com outros participantes, Davi se exaltou, gritou e xingou. Por isso, Wanessa disse que estava assustada e que não gosta de quem se descontrola, de quem é raivoso“. Em seguida, ela questionou a postura de Wanessa: “Essa fala é extremamente problemática vindo de uma mulher que se relaciona com um agressor na sua vida pessoal. Um homem que já agrediu diversas mulheres comprovadamente. Talvez Wanessa sinta medo de uma potencial violência exatamente por saber o que ocorre quando um homem se ‘descontrola’“.

A análise prosseguiu, sugerindo que Dado Dolabella pode ser manipulador: “Talvez, por outro lado, ela [Wanessa] viva uma relação de tranquilidade em sua vida privada. Afinal, manipuladores fazem questão de em uma nova relação colocar esta mulher como sua salvadora. Ela pode acreditar que com ela é diferente, que ela o transformou. Importante, não cabe aqui qualquer julgamento pela conduta de Wanessa em sua vida pessoal, apenas a constatação de onde a manipulação pode chegar em uma relação amorosa”.

Opinião de Luana Piovani

No texto escrito pela advogada Carol Vargas, ela aborda não apenas a relação de Wanessa Camargo com Dado Dolabella, mas também a dinâmica familiar envolvendo os pais de Wanessa, Zezé di Camargo e Zilu Godoi. Zezé, conhecido por suas inúmeras confissões de infidelidade durante os 28 anos de casamento com Zilu, se separou dela em 2012. Carol Vargas, em seu texto, ressalta: “Mulher não é centro de reabilitação. Dado é um homem branco. Ainda, Wanessa é também filha de um agressor. Zezé violentou Zilu psicológica, moral e patrimonialmente. É impossível que isso não a atravesse de alguma forma”.

A análise de Vargas destaca a complexidade dos impactos que essas experiências familiares podem ter sobre Wanessa, sugerindo que a violência sofrida por sua mãe, seja ela psicológica, moral ou patrimonial, possivelmente influencia suas próprias vivências e escolhas em relacionamentos.

Questões raciais

A publicação compartilhada por Luana Piovani, que endossa suas opiniões, aborda também questões raciais profundas. O texto, escrito pela advogada Carol Vargas, analisa a percepção sobre Davi, destacando sua identidade como um homem negro e de periferia. “Davi é um homem negro e periférico. O estereótipo perfeito do homem raivoso e violento. Mesmo ele sendo em 99% do tempo uma pessoa prestativa, educada, que sabe cuidar de si e dos outros aos 21 anos de idade, apenas. Um cuidado que aos olhos da branquitude e pelo racismo estrutural colocam Davi num papel de servidão. Não é visto como um menino e nem se enxerga como tal, pois provavelmente sua vida e sua pele o fizeram amadurecer muito cedo”, ressalta o texto.

Carol Vargas então finaliza com uma reflexão poderosa: “Ser um menino, um moleque é privilégio de raça e de classe. Portanto, basta um deslize, uma demonstração de irresignação por se sentir injustiçado, julgado e sempre foco dos votos da casa e ele já oferece medo e insegurança. Até mesmo para uma mulher que vive com um agressor de mulheres… Branco. A branquitude precisa se pensar! E isso significa abrir mão de privilégios”. Essa conclusão aponta para a necessidade de uma maior consciência sobre as dinâmicas raciais e de classe na sociedade.

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