A decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as manifestações políticas no Lollapalooza 2022 causou uma reação contrária nos artistas brasileiros. Muitos aproveitaram seu momento no palco para protestar com mais intensidade contra o presidente Jair Bolsonaro.
O caso, que se iniciou por uma manifestação de Pabllo Vittar no último sábado (26), seguiu durante todo o domingo (27), tendo como destaque nomes como Lucas Silveira, Lulu Santo, Marcelo D2, Ludmilla, Djonga, Emicida, Gloria Groove, Marina Sena, Mano Brown, Criolo, entre outros.
O principal momento de protesto contra o presidente Jair Bolsonaro aconteceu no show em tributo a Taylor Hawkins, baterista do Foo Fighters, que faleceu durante a semana. A banda faria apresentação no Lolla, mas teve o show cancelado.
“Eles falaram que a gente não pode fazer campanha, mas a gente pode homenagear o festival. Ole, ole, ola, Lula, Lula”, disparou Marcelo D2 no palco, brincando com o apelido do festival, “Lolla”.
O rapper ainda continuou falando sobre a importância dos jovens tirarem o título de eleitor. “A gente tem uma grande oportunidade de mudar. Vocês que são mais jovens, tem que votar. Vocês tem que votar, se não as tiazinhas do ‘zap’ vão ser todas enganadas por esse filho da p*ta”, bradou Marcelo.
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— louie ponto (@louieponto) March 28, 2022
Mais protesto no Lollapalooza 2022
E também teve protesto entre os artistas da musica pop nacional. A cantora Gloria Groove tirou um momento de seu show para soltar um grito contra a censura e até mesmo usou uma camisa com o número do partido do ex-presidente Lula.
“Hoje à tarde antes de vir para cá eu me peguei pensando o seguinte: será que a gente voltou no tempo, será que é isso que está acontecendo, será que eles querem calar a gente? Censura em 2022 é o c***, fora Bolsonaro”, disse a cantora.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
