Lily Nobre toma atitude drástica após abuso em festa

Olívia Nobre presta queixa após ser vítima de abuso (Imagem/Reprodução: Instagram)

A filha de Dudu Nobre e Adriana Bombom, Olívia Nobre de 20 anos, prestou queixa no 42º DP no Rio de Janeiro na última segunda-feira (9), relatou que foi vítima de estupro em uma festa no Rio de Janeiro. O pai da cantora em entrevista afirmou que o caso está sendo investigado pela polícia civil.

No último sábado (7), Lily estava em uma festa comemorando o aniversário de sua mãe – Adriana Bombom, após ela teria saído com um amigo e mais duas amigas para uma festa localizada na comunidade da Beira Rio, próximo ao Recreio dos Bandeirantes, zona Oeste da cidade. A festa é denominada de “Resenha”.

O estupro teria sido coletivo (quando mais de uma pessoa comete o crime contra a vítima). A cantora prestou queixa e em seu depoimento ela contou que acredita que alguém colocou alguma substância em sua bebida, pois ela não se recorda do que aconteceu, tem apenas flashs.

Segundo apurado havia cerca de 40 pessoas na festa e 9 delas já prestaram depoimento. Olívia (nome de batismo de Lily), foi acompanhada pelos pais ao IML – Instituto Médico Legal, para a realização do Exame de Corpo de Delito.

Ao ser questionado sobre a trágica situação, Dudu Nobre emitiu uma nota oficial com as seguintes palavras:

“Minha filha Olívia Nobre, de 20 anos, foi convidada para uma festa no Recreio dos Bandeirantes, RJ, na madrugada do último domingo. Na ocasião, ela foi vítima de um abuso, o qual está sendo investigado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro. A investigação é sigilosa e peço que respeitem a sua privacidade nesse momento”.

Possíveis consequências jurídicas:

Caso seja comprovado que o crime realmente aconteceu da forma como a vítima afirmou, os criminosos responderão pelo crime de estupro de vulnerável qualificado. Diz-se estupro de vulnerável, quando a vítima é violada sexualmente quando estava em estado vulnerabilidade em razão de medicação, entorpecentes ou de qualquer forma que impedisse seu discernimento dos fatos.

Já a qualificadora existe em razão da natureza coletiva do crime, pois, segundo a vítima, seria sido praticado por mais de uma pessoa. O Código Penal Brasileiro estabelece que o estupro coletivo já é caracterizado quando existem pelo menos 2 agentes criminosos. A pena máxima para estupro de vulnerável no Brasil pode chegar até 30 anos de reclusão.