Letícia Colin se revolta com brinquedos infantis após ataque em escola

Letícia Colin
Letícia Colin (Foto: Reprodução/Globo)

Letícia Colin se revolta com brinquedos infantis após ataque em escola

A atriz Letícia Colin participou do programa matinal ‘Encontro com Patrícia Poeta’ nesta manhã de terça-feira (28), e comentou sobre a tragédia que aconteceu em uma escola de São Paulo, em que um aluno esfaqueou professoras e colegas, que ocasionou em um óbito nesta semana.

Letícia é mãe de Uri, de três anos, e refletiu sobre a violência nas escolas. Para a atriz, os pais precisam ter mais atenção nas brincadeiras, especialmente com armas, do qual ela condena o uso, mesmo que seja apenas de brincadeira. Colin refletiu ainda sobre o machismo ao entregar armas para meninos se divertir.

Machismo nas brincadeiras masculinas

“Acho muito perigosa essa conexão heroica e de poder com as armas, isso é uma construção muito basal. Quando você dá uma arma a um menino porque ele tem que ser um um macho-alfa, predador, está incutindo nele que isso é um comportamento natural“, declarou a atriz.

Letícia Colin refletiu também sobre outras brincadeiras que surgem nesse contexto de violência: “Fico colérica, porque tenho um filho menino e já tem brinquedos muito pequenos nesse sentido. O que estamos naturalizando para essa criança? Tem a internet, os games e como isso se dissemina, se não ficarmos atentas”.

Atentado na escola

Um aluno de 13 anos, que não teve a identidade divulgada, entrou em uma escola na Zona Oeste de São Paulo, e esfaqueou colegas e uma professora acabou vindo a óbito. O adolescente foi desarmado por outra professora, que conseguiu tomar a faca do menino encapuzado e o imobilizou até a chegada da polícia militar.

Por ser menor de idade, o adolescente foi encaminhado da delegacia para a Fundação Casa (antiga Febem). A polícia não deu mais detalhes da investigação, contudo, foi descoberto que a escola já estava ciente de que o ataque por parte do adolescente aconteceria em algum momento.

A polícia foi avisada antes do ataque, pois o menino de 13 anos, enviava fotos e vídeos ameaçadores para os alunos. Mas, infelizmente, não foi possível parar o ataque e uma vida foi tirada. A escola segue com as aulas suspensas após a tragédia que marcou a história do local.