Kondzilla: sócios rompem e futuro da empresa é incerto; entenda o caso

A Kondzilla, uma das maiores maiores empresas do mundo do funk, está passando por uma intensa briga interna. A disputa acontece entre os dois sócios majoritários da marca, que conta com 50 grandes artistas em seu elenco de agenciados.

Kondzilla e Marcelo Portuga brigam pela marca Kondzilla Records (Reprodução)
Kondzilla e Marcelo Portuga brigam pela marca Kondzilla Records (Reprodução)

A guerra corporativa está sendo travada entre Konrad Dantas, também conhecido como Kondzilla, o fundador da empresa, e Marcelo Portuga, que se associou a Konrad em 2017. Este último foi o responsável por iniciar o agenciamento de artistas e a criação da Kondzilla Records.

Conforme informações passadas pelo portal G1, o objetivo de Portuga é cada vez mais se distanciar da marca, que agora vai se chamar KZMP Records. No entanto, Konrad já afirmou que ele não tem autorização de mudar o nome da empresa.

Desde o início de 2022 os fãs do funk perceberam que havia algo de errado acontecendo dentro da empresa, já que nas redes sociais, que são comandadas por Marcelo Portuga, o nome da marca aparecia como KZMP Records. Vale destacar, que apenas no Instagram o perfil da empresa conta com mais de 2,5 milhões de seguidores.

Para quem não sabe, hoje a Kondzilla conta com quatro braços: Kondzilla Filmes, Licenciamento de produtos, Portal Kondzilla de notícias e a Kondzilla Records (onde está havendo disputa dos sócios).

Em nota enviada a imprensa, Konrad, por meio de seu advogado, se pronunciou e destacou que a mudança envolvendo a empresa “fere as regras contratuais estabelecidas pelos sócios, exceto se aprovada por ambos, o que não ocorreu”. Ele também garantiu que vai “tomar providências” para interromper o uso do novo nome.

Passado de Portuga antes da Kondzilla

Portuga já foi sócio da GR6, que atualmente é uma das maiores concorrentes da Kondzilla. Ele deixou a empresa e levou diversos nomes famosos do elenco, entre eles MC Kevinho. O caso gerou a maior polêmica dentro do gênero, o que marcou o início de uma disputa na contratação de novos artistas.

Como forma de retaliação, a GR6, que antes apenas focava no agenciamento de artistas do funk, passou a também a fazer produções de videoclipes. Desde então a marca passou a ser uma das mais importantes do cenário nacional.