Juliette se revolta com ofensas na carreira e manda a real: ”não acreditem”

Juliette Freire fez um novo pronunciamento sobre as acusações de ter plagiado Emicida. Os artistas conversaram pessoalmente e se reconciliaram. Em suas redes sociais, a ex-BBB mostrou referências de seus trabalhos visuais e negou que teria copiado outros cantores brasileiros. Em parceria com Duda Beat, Juliette participou da canção Magia Amarela, lançada na noite de terça (17) para uma campanha publicitária da Bauducco. Internautas apontaram que a identidade visual do projeto se assemelhava ao álbum AmarElo (2019), lançado por Emicida. Após acusações, o projeto foi cancelado.

Juliette ressaltou que não se envolveu na criação visual e foi contratada apenas para interpretar a música. Nesta quinta (19), Juliette acrescentou que se acertou com Emicida e seu irmão, Evandro Fióti, o qual participou do desenvolvimento do disco.

“Quero reforçar que tudo foi entendido, conversado”, declarou ela, em Stories de seu perfil no Instagram. “Conversei pessoalmente e com todo o respeito do mundo com Emicida e Fióti. Não há lados opostos, intenção nenhuma de que pessoas saiam machucadas, enfim, está tudo bem e tranquilo”, continuou.

Juliette reclamou de acusações

A artista relatou que sofre com manipulações de internautas desde 2021, quando venceu o BBB. Ela afirmou que as acusações de plágio configuram calúnia. “Já que vocês sabem de tudo, espero que entendam as características de um plágio e que isso é crime, e que imputação de crime também é crime”, pediu, aos seus fãs. “Dito isso, não acreditem no que veem na internet. São tantos interesses, há tanta manipulação, vocês não tem noção. Uma coisa é repetida várias vezes para que você coloque isso na sua cabeça.”

A advogada inseriu diversas referências e inspirações para seus trabalhos musicais. O visualizer –vídeos sem estrutura narrativa, geralmente com imagens em looping– de “Não Sou De Falar De Amor,” canção de Juliette com João Gomes, foi apontada como um plágio a clipes de Iza, devido às cores semelhantes nas imagens.

“É uma música que tem baião, xote, é do Nordeste, com João Gomes e tudo isso. Pensei naquelas casas de interior, que têm parede de cal azul e uma foto das pessoas como se fossem pinturas, na casa de nossos avós tem. Falei para o meu diretor criativo que gostaria de retratar Maria Bonita e Gonzaga, ou Cangaço”.

‘‘Ele me trouxe as referências e saiu a capa, que nada mais é que eu e João Gomes se olhando”, explicou. “Não sabia que não podia usar a parede azul do Nordeste, as tonalidades, referências, roupa, mas o tribunal [da internet] acha que não.”

Não plagiou nada

Os nomes de três canções do disco de estreia de Juliette também foram alvos de discussões entre internautas. “Doce,” “Sei Lá,” e “Benzin” levam o mesmo título de músicas autorais da banda brasileira de rock Boogarins. “Óbvio, qualquer palavra que você colocar, é muito raro não ter uma música com o mesmo nome. Ainda que seja uma inspiração, a música é completamente diferente”, defendeu ela.

“Foram lá no meu primeiro clipe [Diferença Mara], pegaram uma cena onde eu estou no chão dançando com o barro, chão vermelho do Nordeste. Essa imagem está no imaginário da sociedade há um milhão de anos. Se você pesquisar no Google você verá uma infinidade. Fizeram isso e disseram: ‘Essa imagem parece com essa'”, disse, ao explicar a semelhança de seu trabalho com o vídeo lançado em 2008 de “Maria, Maria,” de Milton Nascimento. “Parem de tentar descredibilizar o outro. Por favor, parem, vocês não ficarão maiores ou melhores com isso.”