Prestes a encerrar a turnê “Pirata”, Jão se consagra como um dos grandes nomes do pop atual no Brasil. Com passagens pelo Lollapalooza Brasil e pelo Rock in Rio, o show referente ao terceiro álbum do artista se tornou um marco em sua carreira e alcançou números impressionantes.
Segundo a U.F.O Sounds, empresa que comanda a carreira de Jão, a turnê “Pirata” já faturou mais de R$ 30 milhões e já alcançou mais de 250 mil espectadores. Só em São Paulo, o cantor já subiu ao palco do Espaço Unimed por seis vezes, sendo que em todas elas os ingressos foram esgotados.
A série de shows estreou em março deste ano e trouxe além dos hits “Idiota”, “Santo” e “Meninos e Meninas”, as músicas dos álbuns “Lobos” (2018) e “Anti-herói” (2019). As últimas datas agendadas da turnê são nos dias: 29 de outubro, em Campinas, no Royal Palm Hall; dia 4 de novembro, no Rio de Janeiro, no Qualistage; e dia 11 de novembro em São Paulo, no Espaço Unimed.
No dia 15 de agosto, foi gravado, em São Paulo, o registro audiovisual da turnê ‘Pirata’. A gravação será disponibilizada nas plataformas digitais.
Show no Rock in Rio
No Rock in Rio 2022, Jão apresentou um dos shows mais elogiados da edição. No Palco Sunset, além de cantar seus sucessos, o artista fez uma homenagem a Cazuza. Ele relembrou a passagem do ícone do rock nacional no festival, na época que ele estava à frente do Barão Vermelho, em 1985.
Para homenagear o ídolo, Jão cantou as músicas “Exagerado”, “Codinome Beija-Flor”, “O tempo não para” e “Pro dia nascer feliz”. Após esse momento, Dona Lucinha Araújo, mãe de Cazuza, surgiu no palco e discursou bonito.
“Eu sou vou dizer que o dia nasça feliz pra todo mundo, pro Brasil, pra vocês, pra rapaziada esperta”, disse ela, sendo aclamada de forma intensa pelo público.
Composição de “Pirata”
Em entrevista recente ao G1, Jão deu alguns detalhes de suas composições. Um dos detalhes revelados foi que no álbum “Pirata”, optou por criar suas próprias demos.
“Faço. Quando comecei não tinha estrutura nenhuma nem ajuda de ninguém. Estava cansado de ficar procurando beat na internet. Então tive que aprender na marra a produzir minhas coisas. Foi muito importante para mim. Quando me deparei com um estúdio pela primeira vez, e entrei em contato com músico, com produtor, já estava muito mais familiarizado. Sei muito mais o que quero para a minha música por conta disso”, disse ele.
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui passagem por assessoria de comunicação e produção de críticas musicais desde 2020 em redes sociais. Apaixonado pelo universo e cultura pop, pesquisa e produz conteúdo para o nicho desde 2019.
