Janja diz debater com Lula por participação feminina no governo

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Janja diz debater com Lula por participação feminina no governo. (Foto: Reprodução/Internet)

A primeira-dama Janja afirmou em entrevista ao jornal O Globo que está empenhada em promover a presença de mais mulheres no governo e tem debates intensos com o presidente Lula para alcançar uma maior representatividade feminina.

Primeira-dama diz discutir com Lula sobre representatividade feminina

Ela mencionou que essas discussões fazem parte de sua colaboração com o presidente. Janja reconhece seus limites e não participa de reuniões presidenciais, mas gosta de se manter informada sobre as discussões e não se limita a conversas sobre questões superficiais, mesmo sendo a esposa do presidente.

Passamos os fins de semana a sós e conversamos muito. Às vezes, a gente tem umas discussões um pouco mais assim… fortes. Mas é isso. Faz parte“, afirmou Janja.

Minhas conversas com o presidente são dentro de casa, no nosso dia a dia, no fim de semana, quando a gente toma uma cerveja. Quando estou incomodada, eu vou lá e questiono. Não é porque eu sou mulher do presidente que vou falar só de marca de batom“, completou a primeira-dama.

Lula demitiu três mulheres e substituiu por homens

No entanto, é importante notar que o presidente Lula demitiu três mulheres de alto escalão do governo, substituindo-as por homens.

As demissões incluíram a ex-presidente da Caixa, Rita Serrano, entre outras. Janja também expressou tristeza em relação ao voto dos EUA contra uma resolução para o fim da guerra em Israel.

Quando eu vi que foi uma mulher representante do governo americano que vetou a resolução do Brasil, fiquei muito triste. Ela veio ao Brasil em maio e conversamos muito. A gente ia fazer um evento em Nova York sobre mulheres, segurança e paz“, afirmou ela.

Considerando que a representante do governo americano que vetou a resolução, a embaixadora Linda Thomas-Greenfield, havia conversado com ela anteriormente sobre questões relacionadas às mulheres, segurança e paz.

Voto contra dos EUA

O veto dos EUA resultou na não aprovação da resolução que o Brasil havia proposto no Conselho de Segurança da ONU, visando uma pausa humanitária em Gaza para ajudar civis em meio à crise.

Durante o encontro, o embaixador israelense na ONU, Gilad Erdan, criticou o órgão por focar apenas em soluções humanitárias, enquanto não condenou o ataque do Hamas, enfatizando a necessidade de abordagens mais abrangentes para evitar futuros massacres.

Fixado apenas em corredores humanitários e ajuda“. “São causas nobres. Mas não são soluções para impedir próximo massacre do Hamas“, acusou. “Este Conselho nem condenou o ataque do Hamas. Vocês não chegaram nem a um consenso nem sobre isso“, atacou