Irmã de homem que caiu de navio revela desespero: ”pesadelo”

Carlos Alberto Mota Candreva, o passageiro que caiu do navio MSC Preziosa e desapareceu no mar, nunca tinha viajado de cruzeiro”, declarou sua irmã, Christiane Mota da Silva, de 44 anos, que reside com o programador em São Paulo.

Ela compartilhou seu pesar em uma entrevista ao G1 na última segunda-feira (1), descrevendo a dor que sente desde a queda de seu irmão, afirmando: “Eu perdi meu melhor amigo, meu confidente, parceiro. Estou com a sensação de vazio. Meus olhos não fecham, só saem lágrimas. A sensação é que tiraram a minha melhor parte.”

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O que aconteceu no cruzeiro Réveillon em Alto Mar?

A tragédia ocorreu durante o cruzeiro ‘Réveillon em Alto Mar’, que partiu do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, com destino ao Rio de Janeiro (RJ). Como mencionou Christiane ao G1, “O cruzeiro ‘Réveillon em Alto Mar’ tinha partido do Porto de Santos, no litoral de São Paulo, com destino ao Rio de Janeiro (RJ). Durante a navegação na madrugada de sábado (30), Carlos caiu no mar.”

Ela também compartilhou que foi informada sobre o caso por um tripulante do MSC, mas a família não foi procurada pela Marinha ou qualquer autoridade policial, dizendo: “O que eu estou sabendo é muito superficial […]. A gente está perdido.”

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Marinha busca pelo homem que caiu de navio

A Marinha do Brasil informou que as buscas pelo passageiro continuam em curso, considerando padrões técnicos e históricos, bem como as ações de ventos, marés e correntes de deriva da região. Conforme a Marinha relatou: “Com o propósito de obter mais informações que possam auxiliar nas buscas estão sendo emitidos Avisos-Rádio Náuticos, dando ampla divulgação via rádio, com o objetivo de alertar e solicitar apoio a todas as embarcações que naveguem em áreas próximas.”

“Ainda segundo a Marinha, o Comando do 8º Distrito Naval (Com8ºDN) se solidariza com o momento crítico e mantém os familiares informados sobre o andamento das buscas. Além disso, a Marinha disponibiliza o telefone 185 para denúncias e emergências náuticas.”