Desde que chegou na França, Neymar nunca demonstrou o nível impressionante dos tempos de Barcelona, ao lado de Messi e Suárez no time Catalão. No Paris Saint-Germain, o brasileiro chegou com extrema grife, ostentando a camisa 10 e o posto de jogador mais caro da história na época. Em campo, o tempo mostrou que o nível não é mais o mesmo.
Apesar do rendimento no time francês não ser igual como era no Barcelona ou no Santos, Neymar segue sendo um dos maiores craques da atualidade no futebol mundial, mas os problemas de relacionamento e extra-campo em Paris complicam a vida do brasileiro.
Neymar e as confusões fora de campo
No último final de semana, após mais uma derrota do PSG, Neymar e Marquinhos entraram em conflito com um diretor da equipe, que entrou no vestiário durante o intervalo para uma severa bronca no elenco pelo resultado negativo, a dupla brasileira não gostou e o clima ficou quente entre os brothers.
A confusão com o dirigente não foi o primeiro conflito do Neymar na França. Logo em sua primeira temporada, o brasileiro já comprou briga com o então craque do time: Edinson Cavani. O motivo da briga foi o mais bobo possível, os dois queriam bater os pênaltis da equipe. Ali o relacionamento entre Neymar e PSG já começou a dar seus primeiros sinais de que não seria um caso de amor mútuo.
Desde que chegou ao time, no meio de 2017, Neymar vem colecionando muitos conflitos e a relação com a torcida sempre foi confusa, quando ele arrebenta em campo é amado, quando não faz gol é vaiado.
E não apenas dentro do clube o camisa 10 do Brasil criou intrigas, seus vizinhos também não curtem muito as festas do brasileiro. No dia 5 de Fevereiro, Neymar celebrou seu 31° aniversário em sua casa, mas a comemoração perturbou a vizinhança.
O novo Chelsea
Um dos seis gigantes do futebol inglês, o Chelsea passou por um momento conturbado no ano passado. O até então dono do clube, Roman Abramovich, precisou vender o clube por questões graves. Caso o clube continuasse sob o comando de um russo, a equipe poderia sofrer punições severas no cenário internacional, por isso, o bilionário decidiu pela venda para preservar o time.
Mas por que o clube sofreria punições? Tudo começou quando a Rússia anunciou a Guerra contra a Ucrânia, a ação do presidente russo, Vladmir Putin não foram muito bem aceitas pelo resto do mundo. O conflito fez com que a Rússia e qualquer empresa vinculada ao país (incluindo o Chelsea, até então pertencia ao russo Abramovich) seriam expulsas de competições da FIFA e UEFA.
Entraram então em cena, o novo dono do Chelsea: Todd Boehly. O empresário norte americano comprou o clube por US$ 5,4 bilhões.
Sob novo comando, o Chelsea não poupou esforços em reforçar o time, na janela de transferências do fim do ano, os blues foram a equipe que mais investiu em novos jogadores, ao todo, o time desembolsou 100 milhões de euros (R$550 milhões) e pelo jeito, não vão parar por aqui.
Na última quarta-feira (15), o jornal francês “Le Parisien” contou que Todd Boehly e o sheik Nasser Al-Khelafi, chefão do futebol no PSG, se reuniram para conversar sobre Neymar.
Na semana passada, jornais da França já começavam a especular que o camisa 10 estaria na lista de transferências do PSG e que dificilmente seguirá na equipe na próxima temporada. O interesse do Chelsea é um forte indício de qual será o próximo destino do brasileiro.
A matéria do jornal francês indica que o Chelsea está disposto a pagar 60 milhões de euros por Neymar (R$ 334 milhões), o valor agrada a diretoria do Paris Saint-Germain.
O problema está no contrato de Neymar, já que o vínculo com o clube francês vai até 2027, para sair antes, o brasileiro precisaria abrir mão do salário atual (50 milhões de euros por ano) e já garantiu que não se vê saindo do PSG.
24 anos
Jornalista esportivo formado pela FAM desde 2021
Designer
Ex-apresentador e produtor de conteúdo
Atualmente escrevendo sobre esportes e fã do mundo geek.
