Futebol brasileiro pode ter nova liga

Clubes querem novo campeonato no Brasil
Clubes querem novo campeonato no Brasil (Foto: Reprodução)

Desde 2022, alguns clubes brasileiros se juntaram para conversar sobre uma nova liga para o futebol nacional. A LIBRA (Liga do Futebol Brasileiro) começou com sete clubes: Red Bull Bragantino, Cruzeiro, Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo. Após longas negociações para colocarem mais clubes no projeto, a LIBRA agora conta com 18 equipes que aprovam a ideia:

  • Bahia
  • Botafogo
  • Corinthians
  • Cruzeiro
  • Flamengo
  • Grêmio
  • Guarani
  • Ituano
  • Mirassol
  • Novorizontino
  • Palmeiras
  • Red Bull Bragantino
  • Ponte Preta
  • Sampaio Corrêa
  • Santos
  • São Paulo
  • Vasco
  • Vitória

A ideia da LIBRA é que os próprios times organizem de forma independente os jogos das Série A e B do futebol brasileiro. Mas para isso acontecer, os times devem se acertar em vários detalhes, entre eles, um acordo com os membros da LFF

A LFF (Liga Forte Futebol do Brasil) é uma outra liga independente com o mesmo objetivo, mas para uma nova competição que seja desassociada da CBF aconteça no futebol brasileiro, todos os time precisam entrar em acordo.

Membros da LFF:

  • Athletico Paranaense
  • Atlético-MG
  • Atlético-GO
  • Internacional
  • Goiás
  • Fluminense
  • Fortaleza
  • América-MG
  • CRB
  • CSA
  • Coritiba
  • Chapecoense
  • Brusque
  • Avaí
  • Londrina
  • Ceará
  • Sampaio Corrêa
  • Tombense
  • Sport
  • Náutico
  • Operário
  • Cuiabá
  • Juventude
  • Criciúma

Em uma Assembleia realizada na sede da FPF (Federação Paulista de Futebol) na última terça-feira (28), os membros da LIBRA aprovaram um novo cálculo sobre a divisão de receitas para cada clube. O acordo é próximo do que os membros da LFF querem.

Segundo matéria do ‘GE’ o novo acordo propõe 40% das receitas divididos de forma igualitário, 30% por performance e 30% pelo engajamento, medido somente por audiência. Para a LFF, o ideal nessa divisão seria 45% – 30% – 25%. Apesar da diferença pequena, os dirigentes deixaram a reunião esperançosos.

“O trabalho da gente é esse, será viável a nossa liga havendo a união de todos os clubes. E houve uma evolução grande hoje, eu fiquei bem animada. A divisão de receitas chegaremos a 45%, 30%, 25%. Engajamento será só a audiência. Foi uma evolução muito grande”, disse Leila Pereira, presidente do Palmeiras.

Outro dirigente que se pronunciou foi Alberto Guerra, presidente do Grêmio. Segundo Guerra: “O prazo é para ontem, como a gente brinca. A ideia é trazer todo mundo para baixo da mesma sociedade, da mesma organização, para ter os mesmos critérios de divisão. Se, na frente, o entendimento for também compor os blocos com esses fundos de investimento, será questão destes fundos se entenderem”.