A defesa de Alexandre Correa cometeu um erro ao protocolar um pedido na Justiça para agilizar a recuperação judicial das empresas que ele compartilha com sua ex-esposa, Ana Hickmann. O objetivo era quitar dívidas antes de uma possível falência. No entanto, o juiz responsável pelo caso repreendeu sutilmente Alexandre em sua decisão.
O empresário entrou com uma ação cautelar buscando obter uma “tutela de emergência antecedente em ação de recuperação judicial“. Em outras palavras, ele solicitou que a Justiça autorizasse, de forma emergencial, a recuperação judicial das empresas nas quais é sócio de Ana Hickmann. O pedido de recuperação judicial é utilizado quando uma empresa reconhece a possibilidade de falência e elabora um plano para quitar suas dívidas em parcelas.
Na petição, a defesa de Alexandre alegou que a empresa Hickmann Serviços Ltda. enfrenta uma “crise econômica” e não consegue cumprir com os pagamentos de “tributos, empréstimos e obrigações financeiras e patrimoniais assumidas pelos sócios”. Também foi destacado que o empresário está “impedido de frequentar a sede da empresa e de gerir os negócios“.
Erro
Na decisão proferida em 11 de dezembro, o Juiz de Direito da 3ª Vara Cível do Foro Regional IV – Lapa, Dr. Sidney Tadeu Cardeal Banti, apontou que houve um equívoco na protocolização do pedido pela defesa de Alexandre Correa. O juiz observou que a ação foi indevidamente encaminhada para o Foro Regional Lapa, quando, na realidade, por se tratar de uma ação cautelar com pedido de tutela de urgência em ação de recuperação judicial, o documento deveria ter sido direcionado à Vara de Falência da Comarca da Capital. Banti destacou que, do ponto de vista jurisdicional, sua jurisdição não era competente para tratar do caso e, portanto, declinou da competência, determinando a redistribuição do processo para uma das Varas de Falência e Recuperação Judicial da Capital.
Alexandre Correa nega agressão
Ainda em relato, Alexandre Correa ainda afirma que Hickmann simulou uma agressão e que a mentira pode ser confirmada por uma testemunha. “Ana simulou uma agressão, uma agressão que não houve, agressão essa que tem uma cozinheira que testemunha que nunca houve, que não houve no dia, mas parece que todos ignoram o fato. Então a minha palavra e a de uma cozinheira não valem, vale a palavra da Ana Hickmann, que garante que foi agredida.”
No entanto, em depoimento a polícia, a cozinheira Maria Anunciação afirmou nunca ter presenciado a agressão, pois, teria se ausentado da cozinha, onde aconteceu a discussão. No momento, a funcionária da cozinha levava Alezinho, filho do casal, para outro cômodo.
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Formada em jornalismo pela escola Belas artes e Cursando Pós-graduação em Redação e revisão textual pela Universidade Nova de Lisboa- Portugal
