Diego Pupe, ex-assessor de Jair Renan Bolsonaro, filho conhecido como “04” do ex-presidente do Brasil, fez uma revelação surpreendente durante um depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal. Pupe afirmou que ele e Jair Renan tiveram um relacionamento “íntimo e romântico”. Essa informação foi divulgada pelo portal Metrópoles, que compartilhou um áudio do depoimento de Pupe. O depoimento ocorreu no contexto da Operação Nexum, que investiga acusações de crimes contra a fé pública, associação criminosa e prejuízo ao erário do Distrito Federal.
A investigação tem como principal alvo Maciel Carvalho, instrutor de tiro, influenciador digital e coach, que também foi empresário de Jair Renan. Maciel respondeu à Justiça por uma série de acusações, incluindo falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo.
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Depoimento
Diego Pupe revelou no depoimento: “Eu tive um relacionamento com o Renan. Não falei pra ninguém ainda, tava esperando todo esse ‘auê’ de polícia, essa confirmação que eles estão querendo finalizar, mas logo logo eu vou falar sobre isso. Relacionamento íntimo, romântico meu com ele.”
Pupe também mencionou que foram feitas perguntas delicadas a Jair Renan e Maciel Carvalho durante o depoimento. Ele sugeriu que Jair Renan deve estar ciente do que está acontecendo e da participação que teve nos eventos investigados. Pupe ressaltou que a polícia e a Justiça terão que esclarecer completamente a situação.
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Investigação
Pupe alegou ter ouvido Maciel Carvalho dar ordens para transferir a empresa RB Eventos para o nome de outra pessoa quando Jair Renan estava sob investigação da Polícia Federal por supostos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro relacionados à empresa. No decorrer deste ano, a RB Eventos foi transferida do nome de Jair Renan para o de Marcos Aurélio Rodrigues, parceiro comercial de Maciel e proprietário da empresa 357 Cursos, onde Maciel era sócio e ministrava aulas de tiro. As autoridades suspeitam que Rodrigues possa ter sido usado como “laranja” no esquema criminoso, uma vez que não houve pagamento pela aquisição da empresa, que registrou um faturamento de R$ 4 milhões em um ano.
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