A equipe jurídica de Alexandre Pires emitiu um comunicado sobre as investigações da Polícia Federal. O cantor é suspeito de envolvimento com o garimpo ilegal em terras indígenas Yanomani, em Roraima.
“Na qualidade de advogado do cantor e compositor Alexandre Pires, viemos a público, diante das notícias veiculadas pela mídia em geral, esclarecer que o cantor Alexandre Pires não tem e nunca teve qualquer envolvimento com garimpo ou extração de minério, muito menos em área indígena“, salientou o advogado Luiz Flávio Borges D’urso.
A defesa também reitera que a investigação surpreendeu o artista. “Destacamos que o referido cantor e compositor é uma das mais importantes referências da música brasileira, sendo possuidor de uma longa e impecável carreira artística. Alexandre Pires foi tomado de surpresa diante da recente operação da Polícia Federal que indevidamente envolveu seu nome“, complementou.
No fim da declaração, Luiz Flávio ainda afirma que seu cliente nunca se envolveu com nenhum ato ilícito. “Por fim, salientamos que o cantor e compositor Alexandre Pires jamais cometeu qualquer ilícito, o que será devidamente demonstrado no decorrer das investigações, reiterando sua confiança na Justiça brasileira.”
Empresário de Alexandre Pires é preso
Matheus Possebon, empresário de Alexandre Pires, foi preso pela Polícia Federal na manhã da última segunda-feira (04) em Santos, litoral de São Paulo. Possebon foi surpreendido pela PF após desembarcar do cruzeiro “Navio do Alexandre Pires“.
Alexandre Pires teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já Possebon é suspeito de financiar o esquema. Ambos são alvos da operação Disco de Ouro, que apura o esquema de garimpo ilegal em terras Yanomami.
Ao Estadão, a PF afirmou não informaria sobre eventuais prisões na operação. Nós, da MixMe, tentamos contato com as equipes de Pires e Possebon, porém não teve retorno até o momento.
Operação Disco de Ouro
A Polícia Federal comanda a operação Disco de Ouro para desarticular um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal em terras indígenas.
A ação está acontecendo desde janeiro de 2022, quando 30 toneladas de cassiterita, metal usado para produzir ligas metálicas, foram encontradas na sede de uma empresa investigada. O carregamento seria enviado ao exterior.
Foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista e Mucajaí, em Roraima, além de São Paulo e Santos (SP), Santarém (PA), Uberlândia (MG) e Itapema (SC).
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Escorpiana com ascendente em peixes, sou muito 8 ou 80. Me rendo ao Jungle, The Blaze e Tove Lo – mas também escuto umas batidas alternativas. Como uma boa jornalista, adoro uma fofoquinha e descobrir novas histórias 🙂
