O ator Emílio Dantas, de 40 anos, que voltará às telinhas na próxima novela das 7 da TV Globo, Vai na Fé, resolveu abrir o jogo e falar sobre casos de racismo nos bastidores da emissora do plim-plim quando integrou o elenco de Segundo Sol.
Ele, que dará vida a Theo, um homem de caráter duvidoso na próxima novela da Globo, conversou com o colunista Lucas Pasin, ao Splash Uol, e lamentou ter aceitado um papel, que segundo ele, deveria ser interpretado por um ator preto.
Segundo o ator, o protagonista de Segundo Sol era da Bahia, onde a maioria da população é preta. “Foi muito errado eu ter feito o Beto Falcão [na novela ‘Segundo Sol’]. Jamais deveria ter aceitado esse papel. Não por conta do autor [João Emanuel Carneiro], ou pela empresa. É que não condiz com a realidade. A Bahia é feita 95% de pretos, e quem deveria estar contando essa história era um preto. Acordei para isso muito tarde”, disse ao colunista.
Emílio, que é pai dos gêmeos Roque e Raul, de 1 ano, frutos do relacionamento com a atriz Fabiula Nascimento, afirma que os filhos chegaram em um momento de muita dor, e o salvaram. “Passamos por um período de merda e esses meninos [filhos gêmeos] chegaram me salvando. Eu estava muito mal. A pandemia foi uma tristeza. Tivemos esse governo horroroso e criminoso. Foi me deteriorando. Cheguei a perder 12 quilos”, afirma.
“Depressão? Com certeza. É que eu não me diagnostiquei e acho errado falar esses termos. Mas acredito que tenha sido. Meus filhos e o nosso novo presidente chegaram transformando meu mundo”, revelou Emílio.
Na próxima novela das sete, Emílio Dantas viverá o papel de um empresário do ramo de importação e exportação, que traz mercadorias lícitas pagando menos imposto, sem que ninguém saiba. Além disso, a inveja é outro ponto que dá o tom do personagem na nova novela das 7 que estreia na próxima segunda, dia 16 de janeiro.
O folhetim Vai na Fé, da TV Globo, é uma novela criada e escrita por Rosane Svartman e com direção artística de Paulo Silvestrini. A obra é escrita com Mário Viana, Pedro Alvarenga, Renata Corrêa, Renata Sofia e pesquisa de Paula Teixeira. A produção é de Mariana Pinheiro e a direção de gênero é de José Luiz Villamarim.
Formada em Jornalismo pela Universidade Nove de Julho (Uninove), desde 2018. Atuando como redatora e repórter em sites de entretenimento há mais de 5 anos.
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