“É uma droga..”: ex-técnico do Flamengo faz revelação polêmica após demissão
O começo de 2023 do Flamengo não foi nada bom. O time era comandado por Vitor Pereira, que chegou após uma ótima passagem no Corinthians durante a temporada passada. No entanto, o português não conseguiu se adaptar à rotina na Gávea e colecionou fracassos. Supercopa do Brasil, Mundial de Clubes, Recopa Sul-Americana e, por fim, o Cariocão, deram números finais à passagem dele no Rio de Janeiro (RJ).
Dentro de campo, a equipe de VP parecia descordenada e sem uma liderança. Nos bastidores, surgiram boatos de um desinteresse do jogadores pelo trabalho do português. Aos poucos, Marcos Braz e outros dirigentes começaram a sentir os efeitos negativos do ambiente e decidiram tomar uma decisão final após a goleada sofrida pelo Fluminense, no Maracanã.
Pouco mais de um mês após a demissão no Flamengo, Vitor Pereira decidiu falar pela primeira vez sobre a experiência que teve no clube da Gávea. Em detalhes, o português revelou como foram os seus dias no Rio de Janeiro (RJ) e quais fatores foram decisivos para que o trabalho não funcionasse por lá.
Vitor Pereira, ex-técnico do Flamengo, fala pela primeira vez após demissão
Já faz mais de um mês que a torcida do Flamengo não sabe de Vitor Pereira. Demitido após a final do Cariocão, o técnico português voltou para Portugal e ainda não havia falado com a imprensa. No entanto, o comandante decidiu quebrar o silêncio e revelar detalhes da sua passagem pelo clube rubro-negro nesta primeira metade de 2023.
“Passei do Corinthians para o Flamengo, um clube com 40 e tal milhões de torcedores para outro clube com 50 e poucos milhões. (…) Com algumas guerras também no meio, e sinceramente não foi fácil. Também descansei muito pouco de um projeto para o outro e paguei um bocadinho a conta. Ainda estou a pagar um bocadinho a conta“.
Vitor Pereira vai se aposentar?
Na conversa, o português Vitor Pereira revelou que seus planos passam atualmente pelo descanso, longe do Flamengo e qualquer outro clube: “O futebol é uma paixão, mas ao mesmo tempo é uma droga. Eu hoje estou bem sem ele, estou a precisar de parar um bocadinho, mas tenho a certeza de que daqui a dois meses começo a ter dificuldade em viver sem ele. É como viver sem uma droga que não conseguimos largar. Para já estou bem, vou descansar, estar com a família e fazer coisas que já não faço há muito tempo“
25 anos, jornalista com formação acadêmica pela Unesp. Com experiência em portais há mais de 2 anos, escrevo sobre futebol, entretenimento, política e cultura.
