Dulce María tem sido alvo de uma polêmica sobre apropriação cultural desde o lançamento de seu novo álbum, Origen. Isso porque a cantora aparece usando indumentárias indígenas na capa do disco.
Nas redes sociais diversos internautas têm feito críticas da pintura facial e cocar usado pela artista. Em sua defesa, Dulce afirmou que seu visual faz parte de uma homenagem aos povos originários de seu país, que ainda tem uma grande população indígena.
Vendo a repercussão negativa da capa, Dulce disse que se sente muito conectada com os indígenas, apesar de seu país ter passado por uma política de embraquecimento. “Para mim, era como fazer uma homenagem e retomar nossas raízes. Daí viemos praticamente todos – ao menos eu como mexicana”, disse a cantora.
“Eles são nossos guardiões. Eles que cuidaram da terra, da natureza e conservaram nossas tradições como humanidade. Sei que estão em luta constante em todo o mundo, sobretudo na América Latina. Parecia-me importante dar visibilidade para esse tema”, discursou.
Vale destacar que desde 2019 Dulce trabalha de forma aberta junto a comunidade indígena com a Fundação Dulce Amanecer. A artista, que tem projetos voltados para mulheres indígenas, disse que vai doar parte das vendas do álbum físico para esta comunidade.
Em entrevista ao El Nuevo Herald, a cantora voltou a falar do assunto: “Estou mostrando essas fotos há dois anos. De fato, em 2010, quando lancei ‘Extranjera’, também tinha um cocar. Para mim, é com todo o respeito do mundo para honrar, fazer visível a luta das comunidades e continuar apoiando-as. (…) Meu objetivo é honrá-los, visibilizá-los e não usar ‘porque é bonito’. Realmente tem um significado enorme para a cultura do México”.
Dulce María comenta o Rebelde versão Netflix
Na última semana Dulce também se pronunciou sobre a nova versão de Rebelde, que está sendo produzida pela Netflix. A cantora revelou que assistiu ao primeiro clipe musical lançado pela poderosa do streaming e contou quais foram as primeiras impressões.
“Senti nostalgia”, afirmou. “Gostei da canção e como mudaram as vozes. Me deu nostalgia, é uma música que está impregnada em mim. Que siga viva! Porque é como uma homenagem a nós”, disse a diva mexicana.
Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.
