Deputado Renato Freitas é retirado de voo e acusa PF de racismo

Imagem do Deputado Renato Freitas
Deputado Renato Freitas (Foto: Reprodução/Instagram)

Deputado Renato Freitas é retirado de voo e acusa PF de racismo

O deputado Renato Freitas (PT) pelo Paraná, compartilhou em sua rede social um vídeo, onde mostra uma abordagem feita pela Polícia Federal antes de embarcar em um voo de Foz do Iguaçu para Londrina. 

No vídeo compartilhado na rede social do Instagram, a parlamentar exibe imagens do momento em que a Polícia Federal (PF) entra na aeronave antes da decolagem e pede para inspecionar o político e sua bagagem.

Revoltado com a abordagem, o deputado Renato Freitas postou o vídeo e questionou os oficiais sobre o motivo de ser a única pessoa a sair do voo. De acordo com as informações do G1, A PF diz que apura o caso e que Freitas se recusou a passar pelo procedimento no aeroporto.

Durante o vídeo, que foi gravado em 3 de maio, quando o parlamentar viajava para Londrina e foi abordado no aeroporto de Foz do Iguaçu, no Paraná, é possível ouvir ele chamando os policiais que o abordaram de racistas. 

O que diz a equipe do deputado?

Segundo informações, a equipe do deputado Renato Freitas, nega a versão e diz que ele não se recusou a fazer a inspeção. Antes da revista em Foz, um agente da polícia pergunta se Freitas sabe como funciona o procedimento. O deputado então diz que não sabe, e então o agente explica que é de forma aleatória. Após o procedimento, ele retorna para dentro da aeronave.

“O deixou falando sozinho quando disse que chamaria a PF. Passados alguns minutos e ninguém apareceu, o deputado se dirigiu ao avião de forma natural e tranquila, uma vez que não havia nada de ilícito com ele e quem acabou se recusando em fazer a revista foi a segurança do aeroporto”, diz a nota.

Quem é o Deputado Renato Freitas?

Antes de se tornar deputado, Renato Freitas foi vereador em Curitiba. Em 2022, ele foi eleito deputado estadual com 57.880 votos. Enquanto era vereador de Curitiba, Renato chegou a ter o mandato cassado pelo Conselho de Ética e, na sequência, pelo plenário da Casa, por quebra de decoro, ao invadir a Igreja do Rosário, no Centro Histórico da capital paranaense.

Em junho, ele acabou perdeu o mandato após um projeto de resolução aprovado pelos vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC), dizendo que seria um “procedimento incompatível com o decoro parlamentar”.

Em 23 de setembro de 2022, o ministro Luís Roberto Barroso determinou o restabelecimento do mandato do vereador. Depois de sete dias, a candidatura a deputado estadual foi aceita por decisão do ministro.

Veja o vídeo publicado no Instagram: