Desde sua demissão da Globo em 2015, Guta Stresser tem enfrentado momentos difíceis tanto em sua carreira quanto em sua vida pessoal.
Recentemente, a atriz, conhecida por interpretar Bebel em “A Grande Família” (2001-2014), perdeu seu imóvel no Itanhangá, zona oeste do Rio de Janeiro, que foi vendido em leilão devido à sua incapacidade de continuar pagando o financiamento.
Além de estar desempregada, Guta recebeu o diagnóstico de esclerose múltipla, uma doença autoimune que danifica os nervos. Em uma entrevista ao jornal O Globo, ela desabafou:
“Compraram a minha casa no leilão. Desde que fiquei sem contrato com a Globo, não consegui mudar o meu financiamento. Estou tentando invalidar o leilão. Corro risco de sair daqui sem nada do que paguei. O banco não quer saber se tenho esclerose múltipla e se estou sem emprego“,
Recentemente, a atriz também se separou do músico André Paixão após 15 anos de relacionamento. Ela admitiu que gastou todo o seu dinheiro ao tentar realizar tratamentos de inseminação artificial para engravidar.
“Talvez a minha situação financeira, hoje em dia, seja reflexo do tanto de tratamento que fiz para engravidar. Tentei várias vezes, mas não deu certo, e você não recebe o seu dinheiro de volta“, explicou.
Tratamento da doença afeta financeiro
A falta de recursos financeiros também afeta os tratamentos de Guta contra a esclerose múltipla, mesma doença enfrentada pela atriz Claudia Rodrigues.
“Estou tentando [fazer os tratamentos]. Mas isso seria o melhor dos mundos. Quem tem grana está bem de vida, empregado consegue. As pessoas falam em abundância. Que bom que veio para elas. Porque, para mim, a abundância veio e passou que nem um sopro. Já me vi quase na mesma merda, antes de entrar em A Grande Família. Só que eu não tinha 50 anos nem esclerose“, afirmou.
Apesar de tudo, Guta Stresser tenta encarar a vida com bom humor e influenciar as mulheres a fortalecerem sua autoestima. Ela diz:
“Estou passando esse perrengue na minha vida, mas que pitelzinho ainda sou (risos)“.
“Quero que as pessoas que se influenciam por mim pensem assim: ‘Olha lá. A Guta, que eu sempre adorei, é uma pessoa possível’. A gente pode ter autoestima, se gostar, sem estar dentro de um padrão que foi ditado pelo mundo. Quebrar padrões pode ser libertador“, finalizou ela.
Formação em Jornalismo – Cursando Pós-Graduação em Redação Criativa e Redação para Mídias Digitais pela Universidade Nova de Lisboa – Portugal