Em uma indústria onde a inovação é chave, Cris Morena reinventa-se mais uma vez. A aclamada roteirista, responsável por hits globais como Rebelde, Chiquititas e Floribella, dá um novo salto em sua carreira com a estreia de “Te Amar Dói”, uma produção HBO Max que promete conquistar a geração streaming.
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Navegando pelas ondas do streaming
Ela reflete sobre sua adaptação ao universo das plataformas digitais.
“Não foi difícil me adaptar ao streaming, simplesmente porque não precisei fazê-lo. Eu conto histórias desde que comecei, elas já rodaram o mundo todo.
E é isso que continuo fazendo, contar histórias”, declara. No entanto, há diferenças notáveis:
“Na HBO Max se trabalha com uma seriedade e uma meticulosidade maior, para fazer algo mais cinematográfico. Se antes eu fazia 150 capítulos em um ano, agora levo seis meses para entregar 14 ou 15.”
Juventude e mudança: O público evolui, a essência permanece
Cris reflete sobre os jovens de hoje, comparando-os àqueles que eram fãs de Rebelde Way.
“Vou ser sincera, não são os jovens que mudaram. Acho que a juventude de agora, como a de antigamente, também busca se apaixonar.
A diferença é que agora não importa tanto se você se apaixona por uma mulher, por outro rapaz ou por um outro gênero.
O amor sempre prevalece. E quem não busca o amor? Se alguém diz que não quer amar, que não quer sentir nada, eu já suspeito dessa pessoa…”
O segredo de sucesso de Cris: Autenticidade e coração
Com uma carreira repleta de sucessos, muitos se perguntam sobre a fórmula mágica de Cris. Mas para ela, não existe segredo.
“Você me faz rir, porque eu não tenho segredos. Eu acredito mesmo, sem lorotas, que meus projetos dão certo porque os faço com entusiasmo, com meu coração e com tanto desejo que acabam funcionando.
E, claro, não trabalho sozinha, tenho uma equipe criativa, de produtores, diretores, músicos…”
Música: O pilar emocional de Cris Morena
A música sempre desempenhou um papel fundamental em suas obras e em sua vida.
“Em Te Amar Dói, a música tem outra função, porque é uma história de jovens marginalizados. Eu sou uma péssima cantora, mas gosto de compor.
É uma maneira de falar das minhas dores, dos meus temores, dos meus desejos. Eu só cruzei o deserto da solidão absoluta da morte da minha filha por causa da música.”
A jornada de crescimento através da adversidade
Refletindo sobre os desafios e triunfos, Cris compartilha sua perspectiva sobre a vida.
“A vida não é sempre cor-de-rosa. E eu agradeço muito por todas as quedas, porque sempre me levantei, e isso é o mais importante.”
Créditos: Canal YouTube – HBO Max Brasil
Formação em Comunicação Social – Especializações em Redação – Copywriting – Pós graduação: Artes em Jornalismo pela Columbia Journalism School – Universidade Columbia.
