Catia Fonseca desabafa sobre assédio e machismo na carreira
Catia Fonseca é um ícone dos programas vespertinos e, atualmente no comando do “Melhor da Tarde”, da Band, a apresentadora refletiu sobre sua experiência na televisão ao longo dos quase 30 anos de carreira. Com temas como assédio, feminismo e machismo em alta na sociedade, ela ressaltou como tais debates ajudaram a esclarecer muitas situações já vividas — e que não tinham nome.
“Venho de uma geração que muitas coisas aconteciam e a gente não sabia que nome dar. Era um comportamento que se fazia natural, mesmo que causasse certo incômodo e estranheza. Porque a gente não tinha a oportunidade, como a gente tem hoje, de debater sobre assuntos como machismo e assédio. E isso é importante ser feito, o alerta para as mulheres de que isso não é aceitável”, disse em entrevista ao Gshow.
Aos 54 anos, Catia Fonseca concordou que é necessário expor seu posicionamento sobre temas polêmicos. “É um trabalho que a gente tem que fazer no dia a dia. Por muitas vezes, em várias reuniões, os homens falavam primeiro e só depois que a gente tinha a oportunidade de falar. É um modo automático, que sempre foi assim e ninguém nunca questionou”.
“Tento ser transparente”
De acordo com a apresentadora, é preciso se posicionar sobre os assuntos e contou ainda sobre os lados da internet. “Ao mesmo tempo que a internet ajuda bastante a gente em vários aspectos, ela expõe mais a gente. O que para mim não é um problema. E quando percebo que disse uma coisa que pode deixar um entendimento diferente do que tentei dizer, eu me explico e tento ser o mais transparente possível.”
Catia Fonseca sai em defesa de Poeta
Patrícia Poeta está recebendo diversas críticas por seu comando no “Encontro“. A apresentadora até dispensou folgas para se dedicar totalmente a atração da Globo. Então, Catia Fonseca fez questão de apoiar a colega de profissão. “Ela está focada na fidelização do público. Gente, o primeiro ano de um programa é muito difícil para todo mundo! A gente aqui está completando cinco anos no ar, mas eu vou confessar uma coisa: O primeiro ano foi terrível“.
Jornalista paulistano formado pela FAAM e especialista em música, com passagens em veículos como Terra, Revista QUEM, Marie Claire e Casa Vogue. Atualmente, além do Mix Me, também escrevo para a Vogue Brasil. Você também pode encontrar minhas músicas no Spotify.