Polêmico: a mãe de Henry Borel, Monique Medeiros, acusada de ter matado o próprio filho junto de seu companheiro e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, retornou para o seu cargo de servidora pública na Secretaria da Educação do Rio de Janeiro.
O Caso Henry Borel
Monique é acusada com o corréu Doutor Jairinho, de ter participado da morte de seu filho, Henry Borel de apenas 4 anos de idade, no dia 8 de março de 2021. A criança morreu após ser levada desacordada para o Hospital pelo casal.
Desde o início da investigação a polícia suspeita que a criança tenha sido vítima de tortura pela pessoa de ‘Jairinho’, no entanto, a mãe de Henry e seu companheiro Jairo negam qualquer envolvimento no caso, principalmente no tocante à agressão contra a criança. Eles afirmam que Borel morreu pois se machucou ao cair da cama onde dormia.
O retorno à Secretaria da Educação
Monique estava de licença desde abril de 2021, quando foi presa. Agora ela requereu sua volta ao trabalho como concursada na Secretaria da Educação, trabalhando no almoxarifado e seu pedido foi atendido. O Superior Tribunal de Justiça fez a seguinte recomendação:
“A orientação jurídica recebida pela Secretaria Municipal de Educação foi de que como a servidora foi solta pelo Superior Tribunal de Justiça e ainda não houve sentença condenatória, não há como a servidora concursada ser afastada e ter sua remuneração suspensa, razão pela qual ela retornou ao trabalho, em função administrativa no almoxarifado da Secretaria”
O processo criminal está em andamento, mas a genitora de Henry foi solta por intermédio da decisão monocrática do Ministro relator do STJ (Superior Tribunal de Justiça) – João Otávio de Noronha, que revogou a prisão, concedendo liberdade provisória para Monique enquanto ela aguarda o julgamento.
Até agosto de 2020, a ré exercia o cargo de Diretora da Escola Municipal Ariena Vianna da Silva, localizada em Senador Camará, zona oeste da cidade. Depois disso, ela pediu exoneração do cargo e assumiu um cargo no Tribunal de Contas do Município do Rio, momento que passou a atuar no gabinete do conselheiro Luiz Antônio Guaraná.
Em março de 2021 ela foi exonerada do Tribunal de Contas, contudo, não perdeu a matrícula do município por ser concursada e estar licenciada, além do fato de que o julgamento do processo do qual ela é ré, ainda não foi julgado. Monique e Jairinho serão julgados pelo II Tribunal do Júri, pois são acusados de homicídio doloso.
Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada, apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.