O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé é uma escola de samba localizada na zona leste de São Paulo. A escola foi fundada em 1952, mas nessa época tinha o nome era de Vila Santa Isabel. Já em 1964, com a mudança da sede para a R. Antônio de Barros, passou a ter o nome da atualidade.

A escola fez história com sua contribuição na divulgação do samba no estado de São Paulo, ao tocar em diversas rodas de samba na Praça da Sé. A sua bateria sempre foi muito respeitada e acompanhava os sambas que Mano Décio cifrava em sua viola que tinha quatro cordas a menos, com o intuito de ficar mais próxima do efeito de percussão.

A escola é intitulada com a frase: “O Tatu que Anda também Samba..Viva o Bairro do Tatuapé!”. E tem como símbolo um agogô, um dos instrumentos musicais mais antigos da história do samba.

Carnaval 2023

Acadêmicos do Tatuapé desfilará no Sambódromo do Anhembi no dia 17 de fevereiro, em uma sexta-feira, por volta das 0h20. Dentro do Grupo Especial, será a segunda escola de samba a desfilar, logo após a Independente Tricolor.

O enredo

Este ano Wagner Santos desenvolveu o enredo carnavalesco em homenagem à cidade de Paraty, no Rio de Janeiro. “Um mar onde repouso meus olhos, ouço os sussurros das ondas e encontro paz… um mar onde se respira vida e se expira poesia… um mar de inspiração que me leva a navegar no tempo só para te cantar, Paraty.”

“Cidade abençoada que tanto emociona, seu centro histórico é um dos mais lindos que meus olhos já pousaram… as linhas simples de seu harmonioso conjunto arquitetônico colonial impressionam até hoje e te elevaram Patrimônio Mundial, primeiro sítio misto do Brasil, por sua cultura e biodiversidade. Suas igrejas que remontam um pouco do Brasil de antigamente, inspiram fé e reverência, ofereço uma prece à Nossa Senhora dos Remédios, a sua padroeira. E na maré que sobe, uma surpresa, você surge como a nossa “Veneza Brasileira”.

O samba

Segue a Lua marinheiro no balanço desse mar
Muita calma timoneiro, pro barco não virar
É Para ti que navego nesse mar de fé (bis)
Acredita, canta Tatuapé

Marejou o olhar, quando o Sol beijou a areia
O mar, ô, o mar
Onde canta a sereia (Odoyá)
Emoldura a beleza
Paraty, um poema de amor
O ouro reluziu em seu caminho
Nos olhos a ambição do invasor
Êêêê, bate o sino da capela
Por ruas e vielas a cobiça espalhou
Gira nêgo a moenda, num doce sabor
Eu sou cultura que brotou desse chão
Na arte esculpida pelas mãos

Cirandeiro ê, cirandeiro
Menina moça vem pra roda cirandar
Tem congada amor, quero festejar
Brilha a riqueza do folclore popular

Ê joga a rede no mar
Ê joga a rede no mar
Caiçara pescador
Conta lendas do lugar
À noite vou curtir a boemia
No clima paz e amor dos festivais
Sabores exalam poesia
Paraíso de belezas naturais
Vem, vem, vem, vem
Vem ser feliz
Ver o brilho das estrelas
Contemplar a natureza
Oh! Veneza brasileira
Patrimônio mundial, orgulho da nação
É meu lugar, meu amor, minha canção

• Presidentes: Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio de Castro, Edu Sambista, Eduardo Santos
• Carnavalesco: Wagner Santos
• Diretores de Carnaval: Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio de Castro, Edu Sambista, Eduardo Santos, Wagner Santos
• Mestre de Bateria: Higor Silva
• Rainha de Bateria: Muriel Quixaba
• Mestre-Sala e Porta-Bandeira: Diego e Jussara
• Comissão de Frente: Leonardo Helmer

Evellyn Alves

Formada em Direito pelas Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU). Advogada,  apaixonada pelo universo do entretenimento, astrologia, área informativa política e internacional. Se dedica a esse nicho como redatora e repórter, produzindo conteúdos desde 2021.