Carlinhos Brown anuncia “SIM.ZÁS”, álbum em que apostas em releituras

Carlinhos Brown lança, nessa sexta-feira (18), seu novo projeto musical sob o seu próprio selo, o CandyAll Music. Intitulado “SIM.ZÁS”, o disco traz releituras musicais inéditas com parcerias enérgicas da MPB, com a originalidade de sempre e com o característico estilo do cantor.

Carlinhos Brown
Carlinhos Brown anuncia “SIM.ZÁS”, álbum em que apostas em releituras (Foto: Alessandra Tolc)

Presenteando seus fãs no carnaval, Carlinhos lança seis músicas revisitadas pela sua visão artística, modificadas de acordo com suas percepções e experiências. Segundo o cantor, é um convite aos festejos em casa, trazendo a “rememorização de um Carnaval que, mesmo pedindo silêncio nas ruas, existe em nós, e só se renova com enorme frescor”.

O novo álbum conta com a coprodução do seu querido amigo Thiago Pugas, reunindo Felipe Guedes e Jaguar Andrade nos violoes, Dudu Reis no cavaquinho e Miguel Freitas no baixo. No que diz respeito às faixas do disco, “SIM.ZÁS” traz, em seu repertório, as canções “Tema de Amor”, em parceria com Marisa Monte; “Ponto de Atravessar”, composta com Michael Sullivan; “Rua É”, em parceria com Pierre Onassis; “Paixão de Rua”, com Junior Meirelles; “Deus é Percussão”, autoral; e “Amantes Cinzas”, com Arnaldo Antunes.  

“A casa, como Centro da Saudade, é também como um pouso da rua. Por isso, SIM.ZÁS, esse sim que busca a velocidade dos tempos, nas respostas que tanto precisamos. Quero reafirmar, nesse álbum, a força melódica de um lugar que fez brotar Caymmi e Gilberto Gil, e que conta com a magnitude da mistura criativa da fonte abundante Brasil. Por isso, parcerias. A poesia carnavalesca dá-se no entrelaçar das notas instrumentais, em especial, da percussão, e da letra. E tudo é mágico. Essas são as minhas primeiras seis notas deste ano em que completo 60 anos”, conta Carlinhos Brown.

O arista também afirma que, ao final de “SIM.ZÁS”, há uma surpresa que é o arremate da obra: Da mesma forma que trago Amantes Cinzas gilbertinianamente suave, busco a exclusão dos timbaus como uma coda de finalização. Ou seja: seis canções, e uma rítmica”, ressalta o compositor, cantor, e multi-instrumentista, que arremata: “Essas seis notas são para dizer que, mesmo com todas as dificuldades, alguma coisa em nossa alma se fará festa”.