O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) encaminhou uma queixa-crime ao Supremo Tribunal Federal, onde expressa sua insatisfação e aponta acusações de injúria e difamação contra o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A ação emergiu após um comentário realizado pelo presidente petista durante a cerimônia de regulamentação da “Lei Paulo Gustavo” em março, onde ele mencionou uma mansão localizada na Califórnia, avaliada em 8 milhões de dólares, e a relacionou ao ajudante de ordens de Bolsonaro.
A defesa do ex-presidente, por sua vez, argumenta que Lula fez acusações indiretas, tentando ligar Bolsonaro ao imóvel em questão. A mansão, que pertence a Daniel Cid, irmão de Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), foi adquirida por 1,7 milhão de dólares, sem qualquer relação direta com Bolsonaro.
Na esteira dessa alegação, os advogados de Bolsonaro enfatizam a necessidade de proteger os direitos e interesses de seu cliente, destacando que Bolsonaro nada tem a ver com a propriedade. Eles questionam abertamente as intenções de Lula, insinuando que as declarações tiveram o único propósito de difamar e atacar a reputação do ex-presidente.
O documento
O documento afirma: “Resta comprovado, portanto, que o querelante [Bolsonaro] nada tem a ver com o imóvel em questão. Logo, indaga-se: qual o intuito do presidente da República com essa fala, senão a mera ofensa, leviana e falaciosa, à reputação de Bolsonaro?“. E prossegue, enfatizando que Lula ultrapassou os limites ao desqualificar Bolsonaro, ofendendo repetidamente sua dignidade e decoro
Em meio a esse embate jurídico, as partes envolvidas se preparam para as próximas etapas do processo, enquanto a opinião pública acompanha de perto os desdobramentos dessa disputa entre figuras tão proeminentes da política brasileira.
Eduardo Bolsonaro fala de armas e enfrenta censura na TV Argentina
Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PL-SP, causou controvérsia em uma entrevista ao vivo na TV argentina C5N, ao defender o porte de armas, resultando na interrupção do seu áudio pela emissora. O parlamentar estava na Argentina para apoiar Javier Milei, candidato presidencial da extrema-direita pelo partido A Libertad Avança. Eduardo defendeu a implementação de exames práticos de disparo para que os argentinos possam se defender legitimamente. A visita faz parte de uma comitiva que inclui outros dois congressistas brasileiros, mostrando apoio a Milei, que, segundo eles, enfrenta ataques de adversários políticos. As eleições gerais argentinas ocorreram no domingo (22/10), e até uma hora antes do término, 66% dos eleitores aptos já haviam votado. Os resultados preliminares indicariam o vencedor ou a necessidade de um segundo turno.
Formada em jornalismo pela escola Belas artes e Cursando Pós-graduação em Redação e revisão textual pela Universidade Nova de Lisboa- Portugal