A cantora Björk divulgou mais um vídeo da era Fossora. O mês de setembro começou com o lançamento do lead-single Atopos. A cada sete dias, a islandesa lançou um novo videoclipe, com Ovule na semana passada e agora Ancestress. O décimo álbum de inéditas da artista chega nas lojas e plataformas de áudio e vídeo no dia 30 de setembro.
Em novembro, a cantora desembarca no Brasil para se apresentar na primeira edição do Primavera Sound em São Paulo. A artista pode apresentar novas faixas do novo material, além do show que já vem realizando com a turnê Björk Orkestral, que assim como o nome, o espetáculo junta uma orquestra com as canções da islandesa com maestria.
Além do Fossora, a intéprete de Lionsong também pensa a frente de seu tempo e lançou no começo de setembro o podcast Björk: Sonic Symbolism. O projeto vai contar com dez episódios com cada um falando sobre o processo criativo de cada álbum. E já possui as histórias dos seis primeiros discos.
Björk aborda a perda da mãe no novo álbum
Os fãs podem ouvir as histórias do Debut (1993), Post (1995), Homogenic (1997), Vespertine (2001), Medulla (2004) e Volta (2007) nas plataformas de streaming. Após o lançamento do Fossora, a cantora deve continuar os lançamentos do podcast com episódios sobre seu último disco e os álbuns Biophilia (2011), Vulnicura (2015) e Utopia (2017).
O processo do Fossora começou na pandemia do Covid-19, quando Björk retornou a Islândia. A morte de sua mãe influenciou o disco, e o vídeo de Ancestress mostra um ritual como se fosse um funeral. No vídeo, a cantora parece se despedir e ao mesmo tempo homenageia com a letra da música, cada fase de sua vida. O projeto é familiar também, pois o filho Sindri Eldon também está presente na faixa.
“Essa música foi escrita logo após o enterro da minha mãe e provavelmente é uma reação comum de um músico, o impulso de fazer sua versão de uma história depois. É uma carta pra minha mãe, sua história pelo meu ponto de vista“, disse Björk para a AnOther Magazine.
Além disso, ela explicou que a letra vem em ordem cronológica, desde sua infância e como foi sua relação com a mãe. “Eu provavelmente quis me aproximar disso de uma maneira mais feminina, sua história biológica e emotiva, não suas profissões, parceiros e datas de nascimento e morte”. Confira o vídeo de Ancestress.
Formado pela Universidade Cruzeiro do Sul (UNICSUL), tem experiência como jornalismo de entretenimento e cobertura de reality shows. Apaixonado por música pop, projetos audiovisuais e televisão.