BBB23: Fred Nicácio faz Cezar chorar após comentário: “Super ofensivo”

Fred Nicácio e Cesar BBB23
Cesar do BBB23 (Foto: Reprodução/Globoplay)

Ao contar sua história de vida, Fred Nicácio acabou fazendo um comentário sobre enfermeiros e deixou Cesar chateado com a situação. O enfermeiro disse que foi “super ofensivo” a fala do colega de confinamento do BBB23.

Fred conta história de enfermeira racista

O médico relembrou um episódio em que sonhou em ser médico e teve sua capacidade questionada por uma enfermeira branca. Então, ao mudar de vida e reencontrar a mulher, provou que conseguiu. Mas, acabou soltando um comentário, que segundo Cesar, inferiorizou a classe da enfermagem.

“Porque um dia eu fui num fisioterapeuta e aí eu vi um médico entubando, e eu disse: ‘Eu queria fazer isso aí’. E daí, uma enfermeira branca disse: ‘Sai daí, menino, isso aí é só pra médico’. Tá bom. Sete anos depois, amor, eu voltei lá, e ela foi minha enfermeira. É, tô aqui, doutor Fred Nicácio, e aí? Agora eu vou entubar e você vai me ajudar. Porque a gente trata racista assim, expondo, porque quem criou o constrangimento que lide com ele”, disse.

Cesar chora após fala de Nicácio

Nesta manhã de quarta-feira (18), o brother repercutiu a fala do colega de confinamento e não segurou o choro.

“Ele falou, tentando ser para ele algo de positivo… ‘Ah, porque a enfermeira me criticou porque eu era fisioterapeuta, mas depois eu virei médico e ela tinha que me auxiliar’. Pô, cara, pra gente é super ofensivo isso. Pra nossa classe, isso aí é uma coisa que a gente briga todos os dias…”, lamentou.

Com sentimentos à flor da pele, Cesar ressaltou a importância dos enfermeiros e encerrou: “Gente, você nasce, o médico tira você da barriga da sua mãe, e entrega pra gente. A gente é quem limpa, pesa, entrega de novo pra sua mãe. Do dia que você nasce, na hora da UTI, você morreu, quem prepara seu corpo é a enfermagem. Nós somos a primeira passagem de você para o mundo, e a última. Então, nossa classe é foda, nossa classe trabalha mais do que todas as classes. Nossa classe não tem não tem reconhecimento, a gente briga todos os dias pra chegar lá”.