Matheus Nachtergaele não fará mais parte do elenco fixo de atores da Rede Globo. A notícia foi dada pela jornalista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, na manhã desta sexta-feira (03). O ator teve contrato fixo na emissora durante 22 anos. O motivo da não renovação não foi divulgado.
Mas este não é o fim da história de Matheus com a Rede Globo e suas filiadas, ele continuará trabalhando por contrato por obras específicas. Isso dará ao ator mais liberdade para atuar em filmes e séries de outras emissoras e até mesmo plataformas de streaming, como a Netflix.
Atualmente Nachtergaele está em turnê com a peça de teatro “Molière – Uma comédia musical de Sabina Berman” viajando por todo o Brasil. A última atuação na emissora foi no Cine Holliúdy, que terá em breve sua terceira temporada divulgada.
O ator interpretou o papel de João Grilo na minissérie “O Auto da Compadecida” (1999), um dos papéis que deram grande visibilidade ao mesmo, ao lado de Selton Mello e Fernanda Montenegro. Outras obras que Matheus também esteve presente foram “A Muralha” (2000), onde viveu o personagem Padre Miguel. Em “Os Maias” (2001), foi Teodorico Raposo. Outro grande destaque foi na novela “Da cor do pecado” (2004), onde viveu o Pai Helinho e ficou famoso pelo termo “pepêô”. Em “Cordel Encantado” (2011) foi o profeta Miguezim e em “Saramandaia” (2013) deu vida a Seu Encolheu. Além de “Cine Holliúdy”, fez outras séries recentemente, como “Filhos da Pátria” (2017) e “Todas as mulheres do mundo” (2020).
Nachtergaele foi um dos destaques da volta definitiva do Carnaval após a pandemia causada pelo vírus Covid-19. Ao lado de Regina Casé, viveram o maior casal de cangaceiros do Brasil: José Virgulino, o Lampião, e Maria Bonita. O convite da escola de samba Imperatriz Leopoldinense deixou o ator lisonjeado, visto que ele é nascido em São Paulo.
“Estou muito feliz em estar na Sapucaí com a Imperatriz Leopoldinense neste ano de retomada do nosso amor-próprio. Sou estranhamente um filho de belga, nascido em São Paulo, mas que fui recrutado desde sempre para personagens nordestinos. De certa maneira, o João Grilo (personagem de “O auto da compadecida”) me deixou no coração dos nordestinos como um símbolo deles. Então, o chamado do Leandro tem a ver com isso e o meu sim também tem a ver com isso”.
Rhuan é estudante de Comunicação Social – Jornalismo pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), natural de Alagoas, pisciano, amante de música pop, signos e da arte drag.
