A Apple finalmente divulgou detalhes sobre vários recursos futuros no iOS 17 que visam ajudar os usuários com deficiências de fala, visão e cognitivas a usar os dispositivos da empresa com mais eficiência. Por exemplo, pessoas que não falam poderão digitar e traduzir isso em fala artificial em uma chamada.

Muitos dos novos recursos, de inteligência artificial, como esse dependem do aprendizado de máquina. Em outro exemplo, “aqueles em risco de perder a capacidade de falar podem usar o Personal Voice para criar uma voz sintetizada que soe como eles para se conectar com a família e amigos“, informou a empresa.

Outros recursos tem a ver com o design. Para usuários com deficiências cognitivas, a Apple lançará o Acesso Assistivo, que redesenha aplicativos como Fotos, Câmera ou Música para reduzir a carga cognitiva e torná-los mais fáceis de usar. Também haverá formas de focar a comunicação em mídias visuais, como gravar vídeos curtos.

O futuro é agora

Alguns dos conceitos aqui parecem ter saído de um filme de ficção científica: o modo “Apontar e falar” dentro do Magnifier permite que usuários com visão deficiente apontem para um objeto com escrita nele (como um botão físico do mundo real em outro dispositivo) e o iPhone seguirá esse ponto e lerá o que o usuário estiver apontando em voz alta.

Acessibilidade é a prioridade em todas as bigs techs

A big tech não está sozinha em priorizar esses tipos de recursos de acessibilidade. Os últimos anos foram um divisor de águas na adaptação de produtos de tecnologia para atender às vidas de usuários com deficiências.

O Google também oferece alguns recursos de acessibilidade no Android e trouxe legendas ao vivo para todas as fontes de áudio da web, entre outras coisas. No lado dos jogos, a Microsoft e a Sony introduziram controladores de acessibilidade para jogadores com deficiências físicas, e também houve uma explosão de recursos voltados para a acessibilidade em videogames AAA (com jogos de maiores orçamentos).