Aos 36 anos, Amber Heard voltou a depor contra o ex-marido, o ator Johnny Depp, nesta segunda-feira (16). No tribunal em Fairxfax, na Vírginia, Estados Unidos, ela disse que apanhou dele desde a lua de mel, até o fim da relação amorosa.
“Toda vez que ele me puxava para longe da lateral do carro, ele me jogava contra a parede”, falou ela, se referindo ao suposto conflito que teria ocorrido em 2015.
Ainda na conversa, Amber falou que teve medo de ser morta pelo ex, e garantiu que, em meio à suposta agressão feita por ele, tentou agarrar os braços dele para que o astro parasse com o sufocamento em seu pescoço.
“Ele arrancou a camisa e a envolveu em volta do meu pescoço e foi assim que acordei na manhã seguinte”, relatou.
Em um outro trecho do depoimento, a atriz disse que o Depp se automutilava. Segundo ela, isso se tornou mais frequente um pouco antes deles se separarem, em 2016.
“Ele muitas vezes, em brigas, cortava os braços ou segurava uma faca no peito. Ou tirava sangue, superficialmente no início, mas depois – como em 2016, especialmente quando nosso relacionamento estava terminando. Ele também apagou cigarros em si mesmo, jogou-os em mim e uma ou duas vezes tentou apagar em mim, mas, na maioria das vezes, ele fazia isso enquanto gritava comigo. Uma vez ele fez isso bem na minha frente, gritando na minha cara enquanto apagou o cigarro na bochecha”, afirmou ela.
Caso polêmico
Vale destacar que o casal iniciou o namoro em 2012 e, após três anos, se casaram. Em 2017, com o divórcio finalizado, Amber escreveu uma carta relatando ter sido vítima de violência doméstica, o que provocou o contra processo do ex-marido.
Logo em seguida, o artista de Piratas do Caribe pediu em uma ação R$ 233 milhões contra a ex-companheira, alegando ter sido difamado por ela. Em contrapartida, a estrela o processa em busca de US$ 100 milhões, após ele chamá-la de mentirosa.
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