Adriane Galisteu se revolta com machismo e toma atitude radical

A apresentadora Adriane Galisteu retornou à tela da Record para comandar “A Fazenda 15”, que teve sua estreia oficial na última terça-feira (19). Este é o terceiro ano consecutivo em que Galisteu assume a apresentação do reality show, mantendo uma base de espectadores fiéis. Contudo, a apresentação preliminar que ainda é alvo de ataques machistas, apesar de sua experiência e sucesso no cargo.

Em uma entrevista concedida à colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo, Adriane Galisteu abordou as críticas e comentários negativos que recebe, enfatizando que ela não se deixa abalar por eles. Ela destacou sua autoestima e autoconfiança, afirmando: “Me ame ou me deteste, mas não me julgue como inferior, porque eu não sou uma pessoa menos valiosa.”

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Machismo

Galisteu também apresentou suas observações sobre os ataques machistas enfrentados por uma mulher no comando de um reality show voltado para o público rural. Ela expressou sua surpresa com a intensidade dessas críticas, que abrangem aspectos como sua idade, aparência física e estilo de vestir. A apresentadora enfatizou que, muitas vezes, esses ataques são sofridos por mulheres, lamentando a falta de solidariedade entre as mulheres.

“Eu fico surpresa ao ver o quanto as pessoas se incomodam com a minha idade, com o meu nariz, com as roupas que eu visto, com a posição que ocupo”, comentou Adriane Galisteu. Ela também ressaltou seu compromisso com a sororidade e sua dedicação em apoiar outras mulheres. “Eu sempre fui a favor das mulheres, mesmo muito antes dessa questão se tornar relevante. Eu penso nas mulheres quando saio de casa para trabalhar. Meu foco é nas mulheres”, explicou Galisteu.

Resistência

A entrevista de Galisteu destacou não apenas sua resistência diante das críticas, mas também seu compromisso em defender a igualdade de gênero e a importância da solidariedade entre as mulheres. A apresentadora continua desempenhando um papel significativo na mídia brasileira, trazendo à tona questões relevantes sobre representatividade e empoderamento feminino.