Adriane Galisteu afirma ter sido ignorada para série ‘Senna’: “Nunca fui comunicada”

Adriane Galisteu estava namorando Ayrton Senna quando ele faleceu após acidente
Adriane Galisteu estava namorando Ayrton Senna quando ele faleceu após acidente (Foto: Reprodução/Instagram)

Adriane Galisteu precisou aprender a lidar com a família de Ayrton Senna durante o enterro, os comentários de Xuxa sobre o antigo relacionamento com o piloto e agora, aguarda as surpresas que encontrará na série “Senna”, nova produção da Netflix.

Mesmo Galisteu sendo a última namorada do piloto, a Netflix não entrou em contato em nenhum momento para contar uma história mais fiel à realidade. A apresentadora afirmou ter descoberto a produção por meio da mídia.

“Sei que a Netflix está fazendo a série, mas nunca fui comunicada. Nenhum contato. Não sei que história eles vão contar, nem o tipo de Galisteu que vamos assistir”, contou em conversa com a Quem.

Adriane Galisteu e Ayrton Senna começaram a namorar em 1993
Adriane Galisteu e Ayrton Senna começaram a namorar em 1993 (Foto: Reprodução/Instagram)

Com estreia prevista para janeiro, Galisteu acredita que “Senna” será uma biografia não-autorizada. “É entretenimento. As pessoas que assistem a filmes, novelas e seriados sabem que estão assistindo a tramas que, não necessariamente, retratam a realidade. Se fosse para retratar a realidade, talvez eu tivesse sido chamada para conversar, contar minha história. Não sei o que virá e está tudo bem”, finalizou.

Aliás, autor do livro “Uma estrela chamada Senna“, o jornalista Lemyr Martins disse, num documentário da BBC, que Galisteu foi o grande amor de Senna e “poderia ter sido mãe de seus filhos“, não fosse o acidente que matou o atleta, em 1994, no GP de Ímola, na Itália.

Última conversa de Adriane Galisteu e Senna

Durante a participação no podcast “Ticaracaticast“, Adriane Galisteu relembrou a última conversa que teve com Ayrton Senna. A apresentadora afirmou que conversou com o namorado no telefone pouco antes do acidente. O casal havia combinado de se encontrar após a corrida.

“Eu estava em Portugal e tinha acabado de falar com ele pelo telefone. Ele disse ‘estou p*to’, não estava querendo correr e ainda me falou ‘de todas as minhas histórias na pista, é a primeira vez que não quero correr”, contou.

Adriane Galisteu e Ayrton Senna se conheceram na boate Limelight, em São Paulo
Adriane Galisteu e Ayrton Senna se conheceram na boate Limelight, em São Paulo (Foto: Reprodução/Instagram)

Aquela era a terceira corrida da Fórmula 1 em 1994. Senna havia abandonado as duas anteriores em sua temporada de estreia na nova equipe. Além disso,  Roland Ratzenberger sofreu um grave acidente, naquele mesmo GP de San Marino, e veio a óbito no dia anterior da corrida de Senna.

“Não sei se era pressentimento, mas aquela corrida não era para ter acontecido. O Ratzenberger morreu na pista, e quando morre na pista envolve outros valores. A última coisa que me falou foi ‘quando começar a corrida, já vai tomar banho, porque vou sair daqui direto para o aeroporto, você me pega’. Ele já estava de mala [em Ímola], de lá iria ao aeroporto e direto para o Algarve, em Portugal, onde eu estava”, relembra.

Momento da morte de Ayrton Senna

Acompanhando a corrida, Adriane Galisteu viu a colisão do namorado e correu para se arrumar. A apresentadora nunca imaginou que Senna faleceria desta forma.

Quando ele bateu, achei até que ele chegaria mais cedo em casa. Fui para o banho, desliguei a televisão, porque estava muito acostumada a ver bater, até batida pior. O próprio Ayrton já tinha batido uma vez, no México, capotado e caído de ponta cabeça na pedra [em 1991]. Em nenhum momento assistindo à cena eu imaginei que ele tivesse morrido“, complementou.

Desde que se conheceram na boate Limelight, em São Paulo, Adriane Galisteu e Ayrton Sena não se desgrudaram mais
Desde que se conheceram na boate Limelight, em São Paulo, Adriane Galisteu e Ayrton Sena não se desgrudaram mais (Foto: Reprodução/O Globo)

Galisteu admitiu que só soube do falecimento de Senna quando estava indo se encontrar com ele no hospital. Em relato, a apresentadora soube pelo colega Braga em uma ligação, que interrompeu a decolagem do avião.

“Eu saí do avião serelepe. Era o Braga falando ‘Não venha porque tem mil pessoas se acotovelando na porta do hospital, e ele tá morto’, e desligou. A gente chorava, contava história, ria, não acreditava, chorava de novo”, contou.

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