Wanessa Camargo revela detalhes de sua saúde mental em entrevista

A cantora Wanessa Camargo voltou a falar sobre os problemas de saúde mental que tem enfrentado nos últimos anos. Em entrevista para a revista Quem, a artista disse que revelar os detalhes de sua condição foi importante para ela entrar em processo de recuperação.

Cantora Wanessa Camargo (Reprodução)
Cantora Wanessa Camargo (Reprodução)

“Uma forma de eu entender que não estava ficando louca foi compartilhar tudo isso com outras amigas e ver que outras pessoas também passam por isso. Eu realmente achava que estava ficando louca e iria perder os meus filhos”, disse.

“Quando você é mãe, não tem tempo de cair. Não pode cair. As crianças entram aqui no quarto me chamando e não podem ver a mãe deles caída. E, graças a Deus, eles nunca perceberam, nunca me viram assim”, completou.

Ainda durante o bate-papo com a publicação, a artista revelou que, além de crises de pânico, ela também já lidou com bulimia. A filha de Zezé di Camargo afirmou que a perda do avô no último ano foi um grande gatilho para novos episódios.

“Durante muitos anos, estava ensaiando falar algumas questões que aconteceram ali na série. Eu tinha muita vergonha de falar que eu tinha bulimia, síndrome do pânico. Já tinha falado que muitas questões de pressão foram muito fortes na minha vida, junta com a cabeça que estava fraca a autoestima baixa”, contou a famosa, que já havia desabafado com o assunto na série É o Amor, da Netflix.

“O destino pega a gente de calça curta. Quando estava começando a gravar a série, comecei a ter crise de pânico e eu não tinha há muito tempo. Perdi meu avô, o Aguiberto Santos (assessor pessoal), que trabalhava comigo, e muitas coisas que me deram gatilho. O pânico veio avassalador e eu vi que nunca tinha me curado dessas coisas”, declarou.

No último ano Wanessa foi uma das finalistas do quadro Dança dos Famosos, no Domingão com Huck, no qual foi um dos destaques. Ela disse que a situação de tensão foi o suficiente para ela ter novas crises. “Aprendi que quando a gente compartilha a dor, ela se transforma em um processo de cura coletivo. E nunca quis me vitimizar”, afirmou.