Rock in Rio 2022 deve ser marcado por atos contra Bolsonaro antes das Eleições 2022

O Rock in Rio 2022 chega em um momento de instabilidade e confronto político no Brasil: as eleições. Após a polêmica envolvendo os atos de manifestações políticas no Lollapalooza e a ação movida por Bolsonaro com o intuito de proibí-las, especialistas apontam que este tipo de atitude não deverá mais ter espaço em outros eventos.

Rock in Rio
Rock in Rio 2022 deve ser marcado por atos contra Bolsonaro antes das Eleições 2022 (Foto: rprodução)

Em mais um momento decisivo para o futuro do país, a corrida para a disputa presidencial está acirrada e, recentemente, foi marcada por um ato antidemocrático de Bolsonaro: o pedido de censura de posicionamento político de artistas no Lollapalooza. Atualmente, os especialistas afirmam que o plenário do Tribunal Superior Eleitoral deve revogar o PL do presidente, acatado pelo ministro Raul Araújo. 

“Já há jurisprudência no Supremo Tribunal Federal (STF) e o TSE não pode contrariar uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade), pois vale para todos os tribunais. Bolsonaro ainda vai ter que encarar o Rock in Rio e agora com o aval do TSE””, afirma o jurista e professor de Direito Constitucional Pedro Serrano, em entrevista.

Ao comentar sobre a tentativa de censura do presidente, Serrano alegou que Bolsonaro deu um “tiro no pé” ao mexer com um assunto tão importante como a liberdade de expressão, principalmente no que tange aos cantores e ao evento de grande visibilidade. Após a notícia da reação de Jair às manifestações, artistas do país inteiro se revoltaram contra o presidente e demonstraram solidariedade aos que sofreram retaliação.

“A decisão do ministro foi atentatória à Constituição. Um equívoco só, pois representou uma agressão à livre expressão. Não havia proselitismo em favor de Lula. O que houve foram manifestações espontâneas de artistas e do público. Ao contrário do Bolsonaro, que fez propaganda política antecipada durante a inauguração de uma obra pública”, explicou Serrano

Encerrando sua análise da situação, o jurista conclui afirmando que o saldo final da polêmica foi favorável à candidatura de Lula, uma vez que canalizou afetos negativos contra Bolsonaro.

 

 

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