O Spotify, uma das principais plataformas de streaming de música, anunciou sua decisão de deixar o Uruguai no início de 2024. Esta decisão decorre da recente aprovação de duas mudanças legislativas no país, que estabelecem o pagamento de direitos conexos, referindo-se a intérpretes, músicos executantes e produtores fonográficos, e determinam que esses pagamentos sejam “equitativos”.
Embora essas mudanças ainda não tenham sido sancionadas pelo presidente uruguaio Luis Lacalle Pou, elas representam uma inovação significativa. Com a aprovação, o Uruguai será pioneiro mundial na sistematização do pagamento de direitos conexos no streaming em sua lei de direitos autorais.
As alterações na legislação uruguaia fazem parte do pacote da Rendição de Contas, um processo legal anual que inclui o orçamento e outros temas cruciais para o funcionamento do Estado. As mudanças propostas nos artigos 284 e 285 da Lei de Direitos Autorais (9.739) visam garantir não apenas os direitos conexos no streaming, mas também estabelecer que o pagamento seja “equitativo”.
A Sociedade Uruguaia de Artistas e Intérpretes (Sudei) foi fundamental na inclusão dessas mudanças no texto. Gabriela Pintos, diretora-geral da Sudei, destacou:
“Esses artigos modificados representam o reconhecimento legal de um direito dos artistas, intérpretes e músicos executantes que foi postergado desde o início da nova modalidade de indústria digital (o streaming). E respondem à necessidade de corrigir a situação de vulnerabilidade em que hoje se encontram muitos artistas em todo o país.”
O Spotify expressou preocupação com as novas disposições legais, comunicando que: “sem clareza sobre as mudanças nas leis de direitos autorais de música incluídas na lei de Rendição de Contas de 2023”, a empresa “irá, infelizmente, começar a descontinuar seu serviço no Uruguai a partir de 1º de janeiro de 2024.” A plataforma alegou que as alterações legislativas a obrigariam a “pagar duas vezes pela mesma música”.
O senador Jorge Gandini, do Partido Nacional, contrapôs a alegação do Spotify, explicando que a lei não prevê “duplo pagamento”, mas sim uma redistribuição entre os diferentes atores do setor musical.
Enquanto o presidente uruguaio ainda não comentou sobre a sanção ou veto aos artigos, o caso do Uruguai chama atenção internacional. A França, por exemplo, já estabeleceu um sistema de pagamento de direitos conexos no streaming por meio de um acordo, não uma mudança legal como a do Uruguai.
O mercado de música gravada do Uruguai, segundo dados do Music Business Worldwide e da IFPI, é o 53º maior do mundo, com o streaming representando uma parte significativa da receita. O Spotify destaca o crescimento de 20% da indústria musical uruguaia em 2022 devido ao streaming.
Formação em Comunicação Social – Especializações em Redação – Copywriting – Pós graduação: Artes em Jornalismo pela Columbia Journalism School – Universidade Columbia.
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