Nirvana: justiça rejeita processo movido pelo “bebê do Nevermind”

Spencer Elden, o bebê que aparece na capa de um dos mais famosos álbuns de Nirvana, o “Nevermind”, recentemente moveu um processo acusando a banda de exploração sexual. No entanto, o juiz do caso rejeitou o processo nessa segunda-feira (3).

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Nirvana: justiça rejeita processo movido pelo “bebê do Nevermind” (Créditos: Reprodução)

Spencer moveu, nos últimos meses, um processo judicial no qual aponta que sua foto utilizada quando tinha 4 meses de idade, nu, no ano de 1991, equivale a pornografia infantil. A ação, entretanto, foi indeferida pelo juiz federal de Los Angeles. Fernando Olguin, responsável pelo caso, rejeitou o processo após Elden perder o prazo de resposta da moção dos réus para encerrar o caso.

Segundo a suposta vítima, agora com 30 anos, há um embasamento para sua atitude: ele teria sofrido “danos vitalícios” devido à exposição no disco, no qual foi retratado nu, ainda bebê, nadando em direção a um anzol que continha uma nota de um dólar.

Em decorrência disso, Elden agora pede 150 mil dólares como indenização de cada um dos réus, que incluem o Universal Music Group, a viúva do vocalista Kurt Cobain, o baixista Krist Novoselic e o ex baterista da banda e atual cantor de Foo Fighters, Dave Grohl.

No entanto, apesar do afirmado por Elden, os réus declaram que o posicionamento do acusador não é coerente, e não condiz com o fato de ele ter passado 30 anos usufruindo da fama referente ao álbum. O que fala em favor desse argumento é o fato de Elden já ter posado para fotos segurando o “Nevermind”, e possuir o nome do álbum tatuado em seu peito.

Além disso, também alegam que a foto que em tese equivale a “pornografia infantil” não era séria na circunstância. Para embasar o argumento, os réus citaram uma decisão judicial de 1994, que afirma que uma pintura do impressionista Pierre_Auguste Renoir de uma mulher nua, ou uma foto de família de uma criança nua na banheira, não são, de forma séria e legal, exploração sexual.