Depois de mais de um ano tendo seus projetos pausados de maneira abrupta, o mercado da música tem dado seus primeiros passos em meio o controle da pandemia, que no Brasil deixou diversos músicos e artistas sem a sua principal fonte de renda.
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Sem políticas públicas que os ajudassem, diversos artistas e empresários do ramo da música tiveram que reprogramar a rota ou até mesmo declarar a falência, o que tem tornado a retomada de shows e eventos presenciais cada vez mais difícil.
Em um cenário completamente caótico, estrelas têm iniciado projetos de turnês na busca de recuperar o tempo perdido enquanto a imunização total não chega em todo o país.
“Chegamos à conclusão de que após 70% de pessoas com mais de 18 anos no Rio de Janeiro estarem com o esquema vacinal completo, poderíamos pensar em abrir”, disse o programador da casa de show Circo Voador, Alexandre Rolinha, em entrevista para a CNN Brasil.
“Existe uma parcela negacionista que nunca parou, existe uma parcela que parou pouco tempo e já voltou e existe quem está voltando agora. Essa terceira parcela está tendo um cuidado maior, solicitando comprovante de vacinação, mantendo distanciamento e uso de máscara, o que é saudável. O ponto é que essa deveria ser a conduta de todos, não apenas desse terceiro grupo”, conta Mancha Leonel, coordenador de Centros Culturais e Teatros na Secretaria Municipal de São Paulo para a publicação.
Festivais e novas resoluções do mercado da música
Quem também foi impactado negativamente com a pandemia foram os festivais, parte fundamental do mercado da música. Com seus planos interrompidos com o desastre na saúde da população, diversos empresários se reuniram para trazer a ativa a Associação Brasileira de Festivais Independentes (Abrafin), que estava há quase uma década desativada.
A fim de trazer soluções para a retomada da área do entretenimento no país, a Abrafin contou para a CNN que investigou possibilidades de sobrevivência de seus integrantes, estudando como outros países conseguiram superar a pandemia.
“Milhares de famílias de trabalhadores da cultura foram afetadas, muitos agentes, produtores, artistas, técnicos abriram mão da sua profissão para sobreviver em outra área. O prejuízo social é imensurável”, afirma a presidente da Abrafin, Ana Morena.
“Temos que nos acostumar com uma volta paulatina às atividades”, reforça Luciano Matos, sócio do festival baiano Radioca.
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Formado em jornalismo pela UNIME Salvador, possui passagem por rádio, jornal e trabalha com público de internet desde 2016. Atualmente tem focado em projetos de audiovisual, cultura pop e celebridades.