O cantor Marilyn Manson, aos 52 anos, acumula 15 acusações de abuso sexual contra mulheres. Os processos, que estão em trâmite, possibilitaram um mandado de busca na casa do artista, na manhã desta segunda-feira (29).
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O Departamento da Polícia de Los Angeles, no entanto, não encontrou o norte-americano em casa, sendo obrigado a forçar sua entrada. Os agentes recolheram computadores e outros aparatos de mídia cuja investigação dará segmento aos processos.
Atualmente, Manson possui 15 denúncias formais de diversos tipos de violência sexual. Dentre as vítimas, se encontra a atriz Evan Rachel Wood, que se relacionou com o artista por três anos. Em fevereiro, ela declarou pela primeira vez à mídia que foi o cantor o homem responsável pelos abusos que ela já havia denunciado em uma audiência na Justiça.
Os horrores atribuídos a Manson são diversos. Enquanto Evan relata ter sido manipulada psicologicamente e submetida a violências durante anos, a ex-assistente do artista revelou, no início deste mês, que o cantor também teria, em sua residência, um casulo de vidro à prova de som, no qual trancava as mulheres.
A ex-funcionária responsável pela revelação, Ashley Walters, é também uma das vítimas e atualmente move um processo contra Marilyn Manson.
O local, que inicialmente consistia em uma cabine para gravação de músicas, teve sua finalidade deturpada quando Marilyn comprou a casa. As vítimas alegam que o espaço se tornou uma cela de confinamento utilizada para torturá-las psicologicamente, e para a qual eram mandadas diante dos menores aborrecimentos. O cantor a chamava de “A Sala das Meninas Más”.
Além disso, o próprio apartamento do cantor era decorado com apologias a sexo e à violência. Testemunhas oculares relatam que as paredes eram ornadas com sangue, suásticas, fotos de revistas pornográficas e imagens de vaginas. Era nesse ambiente que Manson realizava seus abusos.
A atriz Esmé Bianco, uma de suas ex-namoradas, relata que o local foi palco de diversas violências. Lá, o cantor a mordeu, cortou, eletrocutou e chicoteou-a sem consentimento, além dos episódios de estupro. A vítima também relata que, em uma discussão, Manson correu atrás dela com um machado, abrindo buracos na parede com o instrumento enquanto a perseguia.
Formada pela Universidade Católica de Pernambuco (UNICAP), tenho interesse e experiência em jornalismo cultural, comunicação interna e assessoria de imprensa. Na área acadêmica, realizei pesquisa referente ao trabalho de conclusão de curso nas áreas de música e cultura pernambucana.
