Mano Brown se compara com Karol Conka em coletiva de imprensa

Prestes a se iniciar no mundo dos podcasts, o rapper Mano Brown falou sobre a escolha de Karol Conká para dar os primeiros passos no novo trabalho. O artista disse que a rejeição da artista foi algo que lhe chamou atenção.

Karol Conká e Mano Brown (Divulgação)
Karol Conká e Mano Brown (Divulgação)

Em entrevista coletiva concedida nesta última terça-feira (24), o paulistano destacou que não assistiu o Big Brother Brasil 21, mas acredita que Karol é uma pessoa interessante de se ouvir. “Uma rejeição de 99% me interessa muito. Talvez eu tivesse uma rejeição maior que a dela”, afirmou.

O rapper ainda disse que acabou recebendo algumas críticas após revelar que Karol iria ser uma de suas entrevistadas no podcast Mano a Mano.

“As pessoas não queriam ouvi-la, naquele momento ali. Agora já não sei. Mas naquele momento, não. ‘Como assim você vai deixar ela falar? Você não assistiu ao Big Brother?’. Não assisti. Não assisto, nunca assisti, mas chamaria assim mesmo”, comentou.

E completou: “é uma mulher negra de frente ali… Não vou dizer fragilizada. Uma mulher negra frágil. Fragilizada, sim. Um momento de fragilidade e foi um momento marcante”.

Leia também: Novo álbum do Gustavo Mioto já está no Top 10 Global do Spotify. Veja!

Mano a Mano é uma produção original do Spotify e será divulgado todas as quintas-feiras, onde Mano Brown vai conduzir entrevistas com diversas personalidades brasileiras em um “papo reto e sem filtro”.

Além de Karol, o time de entrevistados por Mano passam entre figuras como o médico Drauzio Varella, o pastor Henrique Vieira, o técnico de futebol Vanderlei Luxemburgo e o político Fernando Holiday.

Cancelamento de Karol

Sendo um caso histórico do reality da Globo, por ter sido a maior rejeição já registrada pela competição, Karol aponta que poucas pessoas acreditam em sua redenção.

A artista afirmou que as reações das pessoas foram tão intensas, que ela acredita que apenas conversas sinceras e intensas como a que teve com Mano podem capazes de mostrar uma nova perspectiva sobre o que passou após o programa.

“Só conversas profundas como a que tivemos são capazes de trazer a devida perspectiva para questões complexas como a cultura do cancelamento, da qual me tornei um ícone. Numa época em que a comunicação é tão rápida e fragmentada que mal conseguimos absorver seu conteúdo, espaços de reflexão como os que propõe o ‘Mano a Mano’ são um verdadeiro oásis”, diz Karol Conka.