Jornalista da Globo revela diagnóstico de Parkinson; saiba mais

Aos 49 anos, a jornalista Renata Capucci foi diagnosticada com Parkinson há quatro anos. Em conversa ao podcast “Isso é Fantástico”, ela desabafou sobre o processo difícil que enfrentou. A doença é conhecida como um distúrbio do sistema nervoso central que afeta o movimento, muitas vezes incluindo tremores.

Na época, ela gravava o programa “Popstar”, da Globo, e disse ter enfrentado um momento de muito medo.

Chegou a minha hora, chegou a minha vez de me libertar. Porque viver com esse segredo é ruim. Você se sente vivendo uma vida fake, porque parte de você é de um jeito e você fica escondendo a outra parte de outras pessoas, no meu caso a maioria das pessoas, porque eu sou uma pessoa pública. Eu fui diagnosticada com doença de Parkinson em outubro de 2018, quando eu tinha 45 anos. Hoje, eu tenho 49″, começou.

Jornalista da Globo revela diagnóstico de Parkinson (Foto: Divulgação)
Jornalista da Globo revela diagnóstico de Parkinson (Foto: Divulgação)

Dando sequência, Renata Capucci disse que começou a ter sintomas, mas não desconfiava do diagnóstico que recebeu em pouco tempo.

Eu estava no meio do programa Popstar, que eu participei, que eu cantava. Eu comecei com os sintomas um pouquinho antes. Eu comecei a mancar e as pessoas falavam para mim: ‘Por que você está mancando, Renata?’. E eu falava: ‘Eu não estou mancando’. Eu não percebia que eu estava mancando. Aí fui fazer fisioterapia, osteopatia e a coisa não mudou. E aí em um dado momento, no meio do Popstar, depois do sexto programa, eu estava em casa e o meu braço subiu sozinho, enrijecido. E o meu marido que é médico, logo depois do programa, me levou para um hospital que tinha emergência neurológica e eu fui diagnosticada com Parkinson. Aquilo caiu como uma bigorna em cima da minha cabeça“, falou.

Ao encerrar, a comunicadora esclareceu que, não quer que as pessoas sintam pena dela, já que se sente bem. Além do mais, ela revelou ter orgulho de sua trajetória em todos os sentidos.

Só que eu estou aqui para dizer isso para vocês, para quem está ouvindo o podcast, porque eu estou viva. Quatro anos depois, eu estou bem, eu sou feliz. Eu não quero virar mártir. Eu não quero que tenham pena de mim. Ao contrário, eu tenho orgulho da minha trajetória. Eu tenho orgulho da maneira como eu encaro essa doença, porque eu encaro ela de frente hoje. Já passei por todas as fases, da depressão, da negação. Hoje, eu estou na fase cinco que eu olho essa doença de frente e eu falo assim: ‘Senhor Parkinson, eu tenho você, você não me tem’. Eu faço tudo o que eu posso de exercício, de remédio e eu tenho uma vida positiva. Eu me sinto feliz, apesar de tudo. Eu não sou café com leite por ter doença de Parkinson, eu faço todas as matérias. Não me sinto diminuída”, falou.