Jade Picon detalha sonho de se tornar atriz: ‘Quero me jogar’

Após a experiência transformadora do BBB 22, Jade Picon está empenhada em se aventurar na carreira de atriz. Foi o que ela contou em entrevista comandada por Deborah Seccopara a Vogue Brasil. Na conversa, a influencer contou que ser atriz já era um sonho que ela cultivava.

Jade Picon
Jade Picon fala sobre sonho de ser atriz. Foto: reprodução/Globo.

“Tenho muitos planos e tenho o sonho de ser atriz. Quero muito estudar e quem sabe me jogar nessa nova aventura”, disse Jade, se mostrando empolgada com a nova carreira.

Jade irá fazer parte do elenco da próxima novela das 21h, na Globo, “Travessia“, da autora Glória Perez.

Ainda durante a conversa, a ex-BBB falou como está sendo a vida após o reality. “Foi a melhor experiência da minha vida. Eu me joguei sem medo algum, me doei por inteiro, nem pensava no mundo aqui fora. A cada dia que eu acordava, ficava mais feliz. Me surpreendeu demais e minha volta foi maravilhosa. Só sinto orgulho de tudo o que eu passei e da minha trajetória.”, afirmou.

Deborah pergunta como a empresária lida com os haters e Jade responde que a fase em que mais sofreu com comentários negativos foi aos 13 anos.

“Acho que tudo o que eu tinha para sofrer com comentários e hater, eu sofri com 13 anos, que foi bem no início. Eu era insegura comigo mesmo e eu não sabia lidar ao ler as minhas próprias inseguranças jogadas na minha cara porque nunca havia passado por isso. Eu amadureci e com 20 anos, acho que tudo tem a força que você permite que ela tenha. Não tenho contato nenhum com comentários maldosos. Às vezes o que a pessoa diz sobre você diz muito mais sobre ela. Sou muito feliz e realizada.”, contou.

Escalação polêmica

A escalação de Jade Picon para a nova produção global está causando bastante polêmica. O Sindicato dos Artistas e Técnicos em Espetáculos de Diversões do Estado do Rio de Janeiro (SATED-RJ) quer barrar a participação da influenciadora na novela.

Em entrevista ao UOLHugo Gross, presidente do sindicato, justificou a postura afirmando que a função de um sindicato é proteger o trabalhador. “No caso do SATED, proteger o trabalhador da arte, o circense, o dublador, o técnico, o ator e a atriz”.

Gross ainda declarou que “qualquer emissora de televisão tem a noção de que não se pode contratar alguém sem registro profissional. É como querer contratar um advogado sem a carteira da OAB”.

“A lei é muito clara. Sem registro, não trabalha. Isso não é uma perseguição do sindicato a nenhum influencer, a nenhuma pessoa, isso não é uma perseguição às empresas que tão dando trabalho, porque nós, da arte, precisamos de trabalho, nós precisamos realmente que fomentem o trabalho.”, defendeu.

O presidente do SATED-RJ ainda argumentou que existem artistas com longa carreira que ainda não são respeitados. “Quando chegam nas emissoras, são mal tratados”, afirmou.