Grag Queen está a todo vapor! Rodando o mundo com a turnê “What’s Up Lindas” e com agenda lotada para shows no Brasil a partir de julho, a cantora comemora o sucesso de sua carreira. Depois de vencer o reality “Queen of the Universe“, Grag viu sua música decolar e já colhe os frutos do reconhecimento. Em conversa com o Mix Me, Grag Queen fala sobre as novidades.
“O reality foi uma oportunidade incrível, que eu agarrei com todas as minhas forças e venci por merecimento. O Brasil é cheio de gente incrível, mas sem oportunidades. Dei o meu máximo para provar o potencial do nosso povo“, conta, que leva seus shows para países como Estados Unidos, Canadá e Reino Unido.
Do programa, que é um show de talentos com drag queens, a gaúcha se consagrou campeã e faturou um prêmio em dinheiro no valor de US$ 250 mil dólares (o equivalente a R$ 1,4 milhão). A grana do prêmio, ela conta que serviu para reinvestir em sua carreira.
“Se eu ganhei essa grana de peruca, nada mais justo do que reinvestir tudo na carreira. O prêmio paga todos meu clipes e músicas que já saíram e ainda vão sair”, revela.
Grag Queen trabalha agora na divulgação de seu mais recente single, “You Betta“, e na série de shows que ainda estão por vir. Ela desembarca em julho no Brasil.
Leia a entrevista completa
Atualmente, você está trabalhando na divulgação do seu primeiro single em inglês, “You Betta”. Como tem sido a repercussão?
Esse foi o famoso “tiro no escuro”, me arriscando em um mercado novo e me permitindo a criar outras sonoridades. Quem ouve “You Betta” adora. E a galera está cantando muito aqui nos shows da turnê.
Participar (e vencer) do “Queen of the Universe” elevou o seu nome, não só no Brasil, mas como no mundo. Qual a importância do reality para você?
O reality foi uma oportunidade incrível, que eu agarrei com todas as minhas forças e venci por merecimento. O Brasil é cheio de gente incrível, mas sem oportunidades. Dei o meu máximo para provar o potencial do nosso povo.
O prêmio que você ganhou no programa ajudou, de alguma forma, a investir na sua carreira?
Com certeza. Se eu ganhei essa grana de peruca, nada mais justo do que reinvestir tudo na carreira. O prêmio paga todos meu clipes e músicas que já saíram e ainda vão sair.
Recentemente, você conheceu a RuPaul. Ela é uma referência na arte drag. O que ela e esse encontro representam para você?
Sinto que o encontro com ela me deu o choque da minha nova realidade que eu precisava. Ela é a maior inspiração e eu a admiro desde o primeiro dia que a vi na TV – eu ainda estava no ensino médio. Desde esse dia eu consumo conteúdo de RuPaul todos os dias. Quem me conhece sabe, eu sei de tudo sobre o assunto (risos). Ver a própria Ru me olhando no olho e felicitando pela minha vitória me deu uns 10 anos a mais de vida!
E no Brasil, qual a sua referência e relação com as drags que cantam por aqui?
Não só drags cantoras, mas cantores em geral. Eu amo quem serve vocal, com melodias e flows difíceis. Posso citar Gloria Groove, Pabllo Vittar, Lud, Liniker, Potyguara…
Em julho você retorna ao Brasil para uma série de shows com agenda lotada. Cantar por aqui te dá uma sensação diferente?
Cantar no Brasil é uma experiência! Quando artistas gringos falavam que nós somos as melhores plateias, eu achava que era pra babar ovo. Mas, amores, acreditem! Por inúmeros fatos, a gente sabe curtir um show.
Qual a importância para você em ser uma artista que leva a bandeira da arte drag? Você já vê consequências positivas no mercado da música?
Oh Yasss! É muito bom poder levar excelência, tanto no lado artístico quanto na minha drag. Mostrando que todes podemos servir trabalhos incríveis, independente das circunstâncias. É lindo ver a adesão externa e a forma que a arte LGBTQIAP+ está furando a bolha cada vez mais.
Jornalista que se aventura no mundo do entretenimento, famosos e música. Adora escrever, conversar e conhecer coisas novas.
