A família de Prince, falecido em abril de 2016, aos 57 anos, após sofrer uma overdose acidental de opioides, entrou em acordo sobre a divisão de um patrimônio avaliado em US$ 156 milhões. A batalha entre os herdeiros do cantor já dura seis anos.
O artista não deixou esposa ou filhos, por isso seu patrimônio foi para seus seis irmãos, que não conseguiram traçar um plano para divisão da fortuna. Sendo assim, a disputa foi parar na justiça.
Em agosto do ano passado, três dos irmãos venderam suas partes na herança para uma empresa chamada Primary Wave. Os outros três seguiram com seus direitos. O acordo para a divisão do patrimônio foi fechado em janeiro deste ano, mas só agora foi aprovado pela justiça dos Estados Unidos.
No acordo, ficou decidido que os herdeiros de Prince e a Primary Wave irão dividir US$ 6 milhões em dinheiro, além de um valor muito maior em direitos autorais e outros bens. Em comunicado, a Primary Wave se pronunciou sobre a aquisição de parte do patrimônio de Prince.
“Prince era uma estrela icônica e essa transferência para fora da jurisdição do tribunal coloca em prática uma gestão profissional e qualificada. Quando anunciamos nossa aquisição das participações adicionais de expectativa na propriedade no ano passado, elevando nossa participação acionária para 50%, nosso objetivo era proteger e aumentar o legado incomparável de Prince. Com a distribuição dos ativos imobiliários, esperamos uma relação de trabalho forte e produtiva.”
Incontáveis sucessos de Prince estão guardados
Tudo indica que deste catálogo adquirido pela Primary Wave existe uma enorme mina de ouro. Isso porque Prince era claramente um artista inquieto e estava o tempo inteiro fazendo novas composições musicais.
Depois de comprar os direitos das músicas do artista, a Primary Wave fez o lançamento do álbum póstumo Welcome 2 America, que foi muito bem avaliado não apenas entre os fãs do cantor, como também pela crítica especializada.
A produção traz de volta o melhor de Prince, com direito a letras cheias de mensagens politizadas, que se conectam perfeitamente com o momento político vivido em todo mundo, como discussões sobre racismo, hiper-exposição às tecnologias e fake news.
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui passagem por assessoria de comunicação e produção de críticas musicais desde 2020 em redes sociais. Apaixonado pelo universo e cultura pop, pesquisa e produz conteúdo para o nicho desde 2019.
