Para as gravações do seu próximo disco, que será lançado no dia 29 de julho, Beyoncé tomou precauções com os músicos e os artistas envolvidos. Segundo o jornal The Sun, a cantora checou antecedentes dos profissionais para evitar trabalhar com quem tivesse acusações de abuso.
Essa medida tem razão de ser, já que a cantora chegou a trabalhar com pessoas que mais tarde foram acusadas de abusos, em outros projetos. É o caso da música “Drunk in Love”, lançada em 2013, em que a artista trabalhou com Detail, que foi preso por abuso sexual em 2020 por diversos ataques entre 2010 e 2018.
Para não ter novas decepções, a equipe de Beyoncé adotou estratégia de verificação: “Ela ficou devastada quando descobriu sobre Detail, um de seus colaboradores do passado. Ele foi acusado de estupro,” afirmou a fonte ao jornal.
“Beyoncé parou de trabalhar com ele e agora o time faz checagens #MeToo [projeto de denúncia de abuso sexual que começou na indústria do cinema] com qualquer colaborador em potencial”, completou.
Segundo fontes da Variety, Renaissance tem entre os colaboradores, Ryan Tedder, integrante do One Republic. Ele já trabalhou com a diva em outros canções como “Halo” e também tem em seu currículo trabalhos com Adele e Taylor Swift.
Ainda segundo a publicação, Beyoncé contou com a contribuição de Raphael Saadiq, compositor de músicas para Mary J. Blige, D’Angelo, Stevie Wonder, John Legend e Andra Day, e produtor executivo de A Seat at the Table (2016), álbum da irmã de Bey, Solange Knowles.
Formado em Jornalismo pela Universidade Federal de Sergipe (UFS). Possui passagem por assessoria de comunicação e produção de críticas musicais desde 2020 em redes sociais. Apaixonado pelo universo e cultura pop, pesquisa e produz conteúdo para o nicho desde 2019.