A cantora Adele tem causado um verdadeiro burburinho na imprensa e nas redes sociais. Isso porque desde a última sexta-feira (03), diversos outdoors com o número 30 foram espalhados por regiões centrais de algumas das principais cidades do mundo, entre elas no Rio de Janeiro.
Na internet, os fãs logo passaram a cogitar que trata-se de uma novidade envolvendo a artista e seu retorno, já que ela não lança nada há quase seis anos. Adele chegou a fazer turnê com o último álbum “25” e ganhou Grammy de Álbum do Ano.
Vale lembrar que a cantora já lançou três álbuns: “19“, “21” e “25” — nomeados em relação à idade que a cantora tinha no começo das gravações. Por conta disso, especula-se que o novo trabalho se chame 30, idade que a britânica tinha quando começou a trabalhar no disco.
Além do Rio, os cartazes apareceram também em Moscou (Rússia), Berlim (Alemanha), Cidade do México (México), Varsóvia (Polônia), Londres (Inglaterra), Estocolmo (Suécia), Seoul (Coréia do Sul) e Nova Iorque (Estados Unidos).
Após o burburinho, o site oficial da cantora atualizou e surgiu com o mesmo design do outdoor. Apesar de não ter mais informações, o espaço conta com um link para que os fãs se inscrevam em uma newsletter e receber por e-mail informações em primeira mão.
Em paralelo à novidade, o nome de Adele também deu o que falar por outro motivo. Toninho Geraes, compositor de samba que fez sucesso na voz de Martinho da Vila, acusa a diva pop de plágio. Segundo ele, a canção “Million Years Ago”, do álbum 25, lançado em 2015 pela britânica, é uma “cópia escancarada” de “Mulheres”, lançada pelo cantor carioca em 1995.
As duas canções já haviam sido comparadas na época do lançamento de Adele. “Fiquei estarrecido quando me dei conta. A melodia e a harmonia são iguais. É uma cópia escancarada”, afirmou o compositor brasileiro em entrevista à revista Veja.
Segunda a revista, duas notificações extrajudiciais foram enviadas em maio aos responsáveis pelo suposto plágio: a diva pop, seu parceiro na composição e produtor da faixa Greg Kurstin, além da gravadora XL Recordings/Beggars Group e do grupo Sony.
A única a se pronunciar até o momento foi a Sony Brasil, que afirmou em comunicado que o caso está nas mãos da gravadora inglesa e da própria artista. “Nossa intenção era tentar um acordo, mas, diante do silêncio, recorreremos à Justiça”, diz o advogado Fredímio Biasotto Trotta também em entrevista à Veja.
Geraes acusa a artista britânica de tê-lo copiado em 87% da canção, o que soma três minutos e dois segundos. Segundo as notificações enviadas a Adele e aos outros responsáveis por “Million Years Ago”, 88 compassos com cópia foram contabilizados.
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